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Conectividade na Amazônia demanda novas rede de fibra, satélite e subsídio ao usuário

Novas redes de transporte em fibra com recursos públicos ou privados, a ampliação da cobertura de satélite e subsídios aos usuário final: esses são alguns pontos considerados necessários para a interiorização da conectividade na Amazônia Legal. Tal avaliação foi feita por Oi, Huawei, Anatel e Ministério das Comunicações em evento virtual realizado nesta sexta-feira, 14.

A carência de infraestrutura de telecom na região e os esforços em curso para reduzi-la foram os principais temas do encontro, promovido pelo Instituto Municipalista de Inovações (IMI). Em mensagem, o CEO da Oi, Rodrigo Abreu, destacou que há potencial de praticamente dobrar o número de domicílios da região com acesso à banda larga.

Para isso, afirmou que incentivos são necessários não apenas na construção de infraestrutura (como garantias para licenciamento e direito de passagem), mas também na parte da demanda com ajuda de fundos setoriais. No momento, a Oi soma cerca de 8 mil km de redes de transporte em fibra ótica na região amazônica, com presença em 110 municípios. Trechos recentemente construídos da infraestrutura foram iluminados em projeto ao lado da Huawei.

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“Áreas rurais muitas vezes não trazem retorno de investimento que operadoras consideram mínimo. Através de [menores] custos, conseguimos desenvolver soluções mais fáceis de serem pagas e viabilizadas pelas operadoras”, afirmou o CEO da Huawei Brasil, Sun Baocheng. Na Amazônia, 4 mil sites móveis fornecidos pela empresa e 10 mil elementos de rede estão instalados, segundo Baocheng.

Governo

As iniciativas do governo federal para a região também foram listados. Conselheiro e vice-presidente da Anatel, Emmanoel Campelo lembrou que a agência deve aprovar “oportunamente” a destinação do saldo da TV digital, que ronda o R$ 1,4 bilhão em valores atualizados. A intenção do governo é usar parte do recurso para financiar projetos de conectividade na região Norte.

“A existência desse saldo foi levada ao conhecimento do vice-presidente [Hamilton] Mourão, que preside o Conselho da Amazônia. Com essa infraestrutura de rede de transporte de alta capacidade chegando, naturalmente haverá florescimento dos provedores regionais“, afirmou Campelo, citando a possibilidade de disponibilização da capacidade do backbone no atacado.

Secretário substituto de telecomunicações do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra lembrou que entre as rotas estudadas pelo governo estão diferentes trechos subfluviais. Um cabo do Exército que estava danificado entre Manaus-Coari no Amazonas também está prestes a ser reabilitado.

Satélite

Coimbra, contudo, também apontou a importância da cobertura satelital na região. Neste sentido, destacou o Satélite Geoestacionários de Defesa e Comunicações (SGDC), que seria o único artefato com capacidade atendendo o estado de Roraima. O SGDC que permite a prestação do Programa Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac).

“São 15 mil pontos contratados e já implementamos quase 13 mil [no País], estamos quase chegando na capacidade do contrato e depois vamos ampliar para ir além. Na região Norte, temos 3,2 mil pontos instalados“, listou Coimbra, citando escolas, postos de saúde e de fronteira, entre outros. Em junho, o ministro Marcos Pontes já falava na cifra de quase 13 mil pontos instalados.

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