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Yahsat inicia pilotos de banda larga residencial; Hughes vai testar modelo popular

A operadora de satélites Yahsat inicia esta semana a fase de lançamento “alpha” de seu serviço de acesso residencial, informa Márcio Tiago, diretor geral da operadora para o Brasil, que participou nesta terça, 14, do Congresso Latino-americano de Satélites, no Rio de Janeiro, evento organizado pela Glasberg Comunicações com apoio da Teletime.

A Yahsat pretende atuar no mercado corporativo e no segmento residencial, atendendo o público de varejo. Atualmente, a empresa tem alguns clientes corporativos ativados e inicia agora o atendimento residencial para um grupo seleto de consumidores. “Vemos o mercado com grandes oportunidades inclusive em grandes centros urbanos, mas nas áreas mal atendidas, e não apenas em mercados periféricos”, disse. Segundo o executivo, a Yahsat já está com a time de parceiros e instaladores em fase de treinamento mas deve ser suficiente para atender a demanda inicial, considerando o lançamento comercial pleno até o final do ano. “Hoje cobrimos 95% da população e temos muito mercado a explorar”, disse.

Para Márcio Tiago, o mercado brasileiro ainda apresenta um gargalo importante para seu pleno desenvolvimento que é a questão tributária, especialmente o Fistel sobre os terminais de usuário. “Vemos grande potencial, e o crescimento dos ISPs é um grande exemplo da demanda não atendida”, disse ele, lembrando investimentos de mais de US$ 200 milhões feitos pela Yahsat no Brasil, o que deve ainda ser ampliado, apesar de não haver, ainda, planos de um novo satélite para o país.

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Internet para Todos

A Hughes, operadora pioneira no mercado de banda larga via satélite residencial com o HughesNet, já chegou à marca de 100 mil assinantes e enxerga o mercado aquecido, mesmo com as dificuldades do cenário econômico desfavorável. Segundo Rafael Guimarães, presidente da empresa, a empresa já investiu cerca de US$ 500 milhões no Brasil e pretende continuar investindo com novos satélites e ampliação do atendimento, “tudo isso sem nenhuma ajuda do governo”, ironizou, em painel com a presença da Viasat, sua principal concorrente nos EUA e que no Brasil pretende operar em parceria com a Telebras. A Hughes disse que vai testar no Brasil, em 40 a 60 localidades não atendidas por serviços de banda larga no Nordeste, uma solução de WiFi comunitário semelhante à que a Viasat pretende trazer para o Brasil, para testar os modelos e conhecer a adequação do produto à realidade tributária e local brasileira. “Nós já pedimos ao governo o credenciamento ao Internet para Todos mas parece ainda não haver muita clareza da forma como pode ser a operação nesse modelo e estamos aguardando para ver”, disse-o presidente da empresa.

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