Governo diz que não prepara, por enquanto, aumento da carga tributária setorial

Na última quinta, 13, representantes empresas de telecomunicações peregrinaram nos ministérios da Fazenda e Planejamento em função dos rumores de que o governo poderia voltar à carga com a ideia de reajustar as alíquotas do Fistel. O resultado das reuniões foi melhor do que o esperado. Ouviram que o governo não tem planos imediatos de promover nenhum aumento de carga tributária que impacte o setor, ainda que, naturalmente, essa seja sempre uma possibilidade em função das contas públicas. Mas o principal receio, de um aumento do Fistel, parece estar distante. O receio do efeito negativo em função das mudanças na PIS/Cofins e nova Contribuição Social ainda permanecem, podendo gerar um impacto tributário de quase R$ 4 bilhões.

Os encontros serviram também para que o setor expusesse à área econômica do governo seus dados econômicos, que têm apresentado uma deterioração acentuada nos últimos  anos, comprometendo a capacidade de investimentos e geração de emprego. Hoje, telecomunicações tem rentabilidade pior do que qualquer aplicação financeira, margens inferiores às dos principais mercados e, de longe, a carga tributária mais acentuada.

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