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Mundo híbrido trouxe o problema de segurança para outro patamar, diz Cisco

Mariano O'Kol e Ramon Viñals, da Cisco

A questão da segurança das aplicações tem sido colocada pela Cisco há vários anos como um problema fundamental da transformação digital em todos os setores, e o problema, segundo a empresa, se tornou mais acentuado depois da pandemia e com a intensificação do uso híbrido das redes e das ferramentas de nuvem. “Antes, as empresa atuavam para proteger seus próprios castelos, suas próprias redes, porque o tráfego era controlado. Mas hoje, todo mundo está exposto a um tráfego não gerenciado, não necessariamente seguro”, disse Ramon Viñals, diretor de engenharia preventiva da Cisco para a América Latina, em entrevista concedida durante o Cisco Live 2022, evento de desenvolvedores e parceiros da Cisco que acontece esta semana em Las Vegas.

Para Viñals, as políticas de segurança que se tinha antes da pandemia se mostraram falhas para o ambiente de trabalho híbrido. “Existe uma questão tecnológica, existem os comportamentos das pessoas e existe um aspecto cultural quando a gente está falando de segurança de redes”, diz Mariano O’Kon, diretor de vendas e arquitetura da Cisco para América Latina e Caribe. “Esse problema só começa a mudar com a simplificação da tecnologia. Há sete anos, 80% do tráfego de uma empresa era interno. Hoje a proporção se inverteu. Implementar segurança hoje é o grande desafio de uma rede corporativa, mas isso não pode ser uma barreira. Ao contrário, tem que ser um estímulo para o processo de transformação”, diz O’Kol.

Ele conta que quando a pandemia eclodiu em 2020, havia bancos que sequer tinham uma VPN, nem permitiam o uso de computadores pessoais nas redes. ” Esse tipo de empresa precisou mudar a mentalidade e todos os processos internos ao mesmo tempo”, diz ele.

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Para Ramon Viñals, o processo de transformação das empresas é irreversível e será o grande diferencial competitivo no futuro. ” O que puder ser digitalizado, será, e é esse processo de digitalização que vai definir os serviços do futuro”, diz ele. Para O’Kol, a responsabilidade de empresas de tecnologia é não só vender a solução, mas ajudar as empresas a usarem. “É por isso que é tão importante dar visibilidade para o que acontece, por isso a observalidade é importante: as empresas precisam entender o que está acontecendo na rede e como tirar vantagem dos comportamentos dos usuários”.

A Cisco, durante o evento, repete o mantra: mundo híbrido, nuvens híbridas e observalidade, tudo isso com segurança e simplicidade de uso.

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