Serviços de telecomunicações recuam 1,8% em abril

Os serviços de informação e comunicação recuaram 0,2% em abril na comparação com o mês anterior, principalmente em decorrência do desempenho negativo do segmento de serviços audiovisuais, de edição e de agências de notícias (queda de 5,2%). No segmento de TICs, o avanço foi de 1%, puxado pelos serviços de TI, que cresceram 2% no mês, enquanto os serviços de telecomunicações tiveram alta de 0,6%, como mostra a pesquisa mensal do IBGE, divulgada nesta quarta-feira, 14.

O resultado positivo após sucessivas quedas não chega a animar, na visão do gerente da Pesquisa Mensal de Serviços do instituto, Roberto Saldanha. Isto porque, na comparação com abril de 2016, os resultados são negativos, com exceção dos serviços de TI, que cresceram 2,7%. Os serviços de informação e comunicação, como um todo, recuaram 2,2% na comparação anual, assim como caíram os serviços do segmento de TIC (0,6%), de telecomunicações (1,8%) e de audiovisuais, de edição e de agências de notícias (10,7%).

Nos quatro meses desse ano, os serviços de informação e comunicações tiveram queda de 1% e de 2,2% nos últimos 12 meses. O segmento de TIC apresenta alta de 0,1% no ano e queda de 1,3% nos últimos 12 meses. O resultado positivo novamente veio dos serviços de TI, que cresceram 2,7% no ano e 2% em 12 meses. Já os serviços de telecomunicações recuaram 0,9% no ano e 2,4% em 12 meses.

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De acordo com Saldanha, a melhora verificada em abril se deve, basicamente, na recuperação da atividade industrial, que cresceu 2,6% em abril. O gerente afirma que a demanda por serviços de comunicação, com exceção dos de TI, continua abaixo do esperado.

A pesquisa do IBGE mostra que, no mês de abril, o setor de serviços em geral apresentou um crescimento de 1% frente ao mês anterior (série com ajuste sazonal), após ter registrado recuo de 2,6% em março (revisado) e crescimento de 0,2% em fevereiro. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com abril de 2016, o setor apontou retração de 5,6%, a maior para o mês de abril, acompanhando as retrações de 5,2% em março e de 5,3% em fevereiro. Com esses resultados, a taxa acumulada no ano ficou com quedas de 4,9% e, em 12 meses, de 5%.

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