A nova versão do relatório ESG da TIM tem como uma das metas para o triênio a de contar com 25% ou mais de negros em cargos de liderança até 2025.
Entre os principais resultados do ano passado, a operadora afirma ter alcançado a meta de contar com 35% de mulheres em cargos de liderança e mais de 40% de pessoas negras e pardas em seu quadro profissional. Mas atualmente, não há públicas informações sobre quantas pessoas negras ocupam posições de liderança na tele.
Para alcançar os objetivos de 25% neste caso, a operadora definiu algumas medidas. Entre elas, um percurso de aceleração de carreira para profissionais negros e negras em cargos imediatamente anteriores à liderança, para que os mesmos possam assumir futuras posições de gestão.
A empresa informa que 58 profissionais negros foram selecionados para participar da primeira turma de um programa do gênero. Os colaboradores passaram por diagnóstico individual comportamental e ainda passarão por ações de treinamento, mentoria individual e participação em projetos, ao longo de 24 meses, para poderem assumir uma posição de liderança.
Ainda na vertente social do ESG, a operadora também fixou nova meta de inclusão digital. A operadora comemora o fato do seu 4G estar presente em 16 milhões de hectares e beneficiar 1,3 milhão de pessoas nas áreas rurais. Até 2026, a TIM deseja dobrar essa cobertura, alcançando 32 milhões de hectares.
TIM espera ter 32 milhões de hectares cobertos com 4G até 2026
Vale notar que assim como outras empresas de capital aberto, a remuneração da alta liderança da TIM está atrelada ao desempenho de metas ESG estabelecidas.
Meio ambiente
No aspecto ambiental, a tele ultrapassou o objetivo de ter mais de 100 usinas de energia renovável na base de suas atividades, o que representa mais da metade do consumo total da empresa. Para manter o patamar de 100% de energia limpa, a produção das usinas é complementada com a compra no mercado livre e a aquisição de certificados de energia renovável (I-RECs).
Com 226.172 toneladas de CO2 equivalente emitidas no ano passado, a TIM informa ter reduzido a pegada de carbono em 80% e aumentado a eficiência energética no tráfego de dados em 160%. Até 2040, a tele visa zerar as emissões de CO2 em toda a sua cadeia industrial, considerando tanto as emissões diretas e quanto as indiretas, realizadas por parceiros.
Além disso, a tele de origem italiana completou 16 anos consecutivos a presença no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, que visa reconhecer as empresas listadas na Bolsa brasileira com as melhores práticas de sustentabilidade em seus negócios.
"Evoluímos junto com o conceito de sustentabilidade, liderando os movimentos do setor de telecomunicações e – mais do que isso – entendendo que ESG precisa ser transversal a todas as áreas do negócio, direcionando produtos e serviços, inserindo-se em nossa cultura interna e permeando toda a nossa cadeia produtiva", afirma Mario Girasole, VP de assuntos regulatórios e institucionais da TIM.