A prioridade do setor de telecomunicações para a vacinação não é um pleito apenas da Contic. Também a Conexis, apurou este noticiário, está preocupada com o tema desde janeiro e reforçou o pedido ao ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, no último dia 5 de maio. Foram, na verdade, três pedidos formais ao Ministério da Saúde.
A primeira solicitação da Conexis foi feita em janeiro, já apontando o agravamento dos impactos da pandemia junto aos profissionais que seguem em campo para fazer atendimento em loja, instalações e manutenções das redes de telecomunicações. As primeiras correspondências foram coordenadas com a Federação de Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (FENINFRA) e pela Federação Interestadual dos Trabalhadores e Pesquisadores em Serviços de Telecomunicações (FITRATELP). Em resposta, o Ministério da Saúde respondeu que outros setores essenciais, mas não o de telecomunicações, estavam incluídos nas prioridades do Plano Nacional de Imunização.
A Conexis voltou a insistir pela priorização do setor em abril, pedindo isonomia com outros setores considerados essenciais. A Conexis reforçou então que o percentual de contaminação por Covid-19 é de 21,6%, sendo que o número de março sozinho representou um quarto de todas as contaminações de 2020. Agora no dia 5 de maio foi feita a mais recente manifestação formal com pedido de priorização.
Para a Conexis, "é imprescindível que estes trabalhadores que estão diariamente na linha de frente sejam priorizados para vacinação. Outro fator a se considerar é que esses profissionais não são de fácil substituição, tendo em vista a particularidade dos serviços, o que causa um impacto imenso para as empresas, para o funcionamento das redes e, consequentemente, para a conectividade da sociedade. (…) Lembramos que a conectividade contribui para que a população brasileira cumpra as medidas de isolamento social, estude, trabalhe e mantenha relações pessoais e afetivas à distância e com segurança".