Um terço dos brasileiros migraria para operadora pioneira no 5G, afirma Ericsson

Foto: geralt / Pixabay.com

Ainda que parte das operadoras brasileiras ainda não veja maturidade suficiente no Brasil para disseminação imediata do 5G entre o consumidor final, a Ericsson afirma que a base de assinantes móveis está ansiosa pela chegada do novo padrão. Segundo pesquisa da fornecedora, 30% dos brasileiros migrariam imediatamente para a operadora que lançasse a tecnologia primeiro no País.

Os dados foram apresentados nesta quinta-feira, 14, durante evento online promovido pela companhia. "Quase um terço do consumidor mudaria de operadora imediatamente se a que ele estivesse não lançasse 5G", afirmou o gerente de marketing para clientes da Ericsson, Vinicius Fiori. "É muita coisa, visto que hoje o mercado opera com cerca de 2% de churn", completou.

Na comparação com outros países, o brasileiro surge como um dos usuários mais interessados pela nova opção, sendo superado apenas por clientes de China, Índia, Indonésia e Arábia Saudita entre os mercados analisados pela Ericsson. Globalmente, a proporção de clientes que migraria imediatamente para a pioneira no 5G está entre 15% e 20%.

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"Isso mostra a first move advantage [vantagem do primeiro movimento, em tradução livre]. Vimos isso no 4G, no qual mais de 70% das empresas que lançaram a tecnologia primeiro, depois de um tempo se tornaram líderes", completou Fiori. Ainda segundo a Ericsson, a empresa que se posicionar como pioneira no 5G também deve absorver os early adopters, que estariam dispostos pagar R$ 35 a mais pela tecnologia. Já 50% dos brasileiros toparia pagar R$ 20 adicionais pelo serviço 5G.

De modo geral, a falta de aparelhos compatíveis com o 5G no Brasil e a perspectiva que o 4G e o LTE Advanced (4,5G) seriam capazes de atender a demanda do consumidor final por mais algum tempo são usados como argumentos sobre o estágio inicial de preparação do brasileiro à quinta geração de redes. Previsto para o fim do ano ano, o leilão de espectro para o 5G pode inclusive ser adiado para 2021, muito por conta dos impactos da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

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