Em mercados menos bancarizados dinheiro móvel é liderado pelas teles, diz GSMA

Em recente estudo sobre o mercado de dinheiro móvel na América Latina, a GSMA dividiu a oferta desse serviço em três tipos, de acordo com quem comanda o projeto: operadoras móveis, bancos ou plataformas de pagamento. Cruzando essa classificação com as características sócio-econômicas de cada país, a entidade chegou à conclusão que, em mercados com baixo índice bancarização e baixo PIB per capita, é mais comum a oferta de serviços de dinheiro móvel liderados pelas operadoras. É o caso de Paraguai e Bolívia, por exemplo. Enquanto isso, nos países latino-americanos com maior bancarização e maior PIB per capital, o mais comum são serviços criados a partir de alianças entre teles e bancos ou plataformas de pagamento, como no Brasil, na Colômbia e na Costa Rica.

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Os serviços oferecidos em alianças entre bancos e teles costumam nascer interoperáveis e geralmente oferecem cartões de plástico para o correntista, porém, trazem o risco de serem descontinuados em caso de litígio entre os parceiros, e também costumam ser mais caros, pondera Mireya Almazán, diretora regional de dinheiro móvel da GSMA para América Latina. Sua conclusão é de que não há um modelo ideal para todo o continente.

Hoje há 37 serviços de dinheiro móvel disponíveis na região, que somam 14,9 milhões de contas registradas, das quais 6,2 milhões foram movimentadas pelo menos uma vez nos últimos 90 dias. Em nenhum mercado latino-americano há interoperabilidade entre os serviços até o momento, embora em alguns deles, como o Brasil, a regulamentação preveja que isso aconteça.

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