A loja de aplicativos da TIM terá inicialmente apenas aplicativos Java. Outras plataformas, como Windows Mobile e Android, serão acrescentadas em uma segunda etapa. O lançamento da loja, que estava previsto para o primeiro semestre, foi adiado, devendo acontecer na segunda metade do ano. As informações foram transmitidas pela operadora em um encontro com desenvolvedores esta semana em São Paulo.
Uma novidade da futura loja de aplicativos da TIM em relação a outras existentes no mercado é que ela permitirá a venda de aplicativos com cobrança de assinatura. Em vez de pagar pelo download do software, o usuário pagaria uma assinatura mensal pela sua utilização. Para os aplicativos que seguirem o modelo tradicional de venda por download, a TIM decidiu que os preços devem estar entre R$ 1,49 e R$ 49,99. A cobrança será feita pelo billing da operadora e haverá divisão de receita entre as partes. A TIM ainda não definiu quanto ficará com os desenvolvedores. Em conversas iniciais, foi cogitado que seria 50%, mas o percentual está abaixo do praticado por lojas de fabricantes como a App Store, da Apple, e a App World, da RIM, que oferecem 70% e 80%, respectivamente.
Em compensação, ao contrário do que ocorre na maioria das lojas de aplicativos, a TIM não cobrará pelo cadastro dos desenvolvedores e nem pelo envio de aplicativos para certificação. A loja da operadora utiliza a plataforma Plaza, da Qualcomm.
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