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Highline do Brasil vende fatia para fundo canadense e se prepara para leilão de 5G

Foto: Pixabay

A companhia de infraestrutura Highline do Brasil continua de olho na expansão no mercado brasileiro, e por isso se prepara para investimentos antes do leilão de 5G. A companhia, controlada pela Digital Colony, vendeu uma fatia de quase 10% para o fundo canadense AIMCo.

Esse movimento acontece enquanto o edital leilão está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A companhia já havia manifestado interesse em participar do certame como fornecedora de “infraestrutura como serviço” (IaaS, na sigla em inglês) para prestadoras de pequeno porte, mas o plano começa a tomar forma. 

Segundo apurou TELETIME, os testes de viabilidade técnica e de modelo de negócios continuam sendo feitos com PPPs, que têm procurado a companhia para entender como funciona. Caso haja interesse suficiente, a companhia poderia tentar adquirir lotes regionais do leilão de 5G, especialmente nos estados onde não existam players dominantes entre os pequenos.

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A intenção é endereçar desafios de escala de provedores com atuações relevantes, mas com receio de adquirir blocos que demandem mais investimento do que podem arcar. Ainda mais considerando-se que, pelas regras do edital, as grandes operadoras também vão passar a atuar em cidades menores após as coberturas das capitais, e já vindo com uma experiência com a tecnologia e rodadas de aquisição de equipamentos. 

Para o provedor parceiro, a vantagem seria que a Highline poderia lidar com a implantação da infraestrutura de forma compartilhada. A companhia está escolhendo provedores que serviriam de referência, mas os testes continuam sendo feitos e já dando resultados, o que tem gerado curiosidade entre outras empresas regionais. Sobretudo, para a empresa, a conta fecha.  

Participação

A companhia também pode estar se capitalizando com esse intuito. O fundo canadense Alberta Investment Management Corporation (AIMCo) avançou na participação detida na Highline. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou a transação em decisão publicada na segunda-feira, 12, o órgão permitiu que a empresa elevasse a sua participação societária na empresa de infraestrutura.

Assim, a AIMCo adquiriu uma participação indireta de 9,8% na Highline, ficando assim detendo uma participação societária indireta de mais do que 20%. A operação não provocou alteração do controle, que continua sendo da Digital Colony.

O valor da transação não foi revelado no processo público do Cade, mas mostra que a Superintendência Geral não viu objeções para a AIMCo adquirir um pedaço maior da Highline, já que a única operação no Brasil na qual o fundo canadense tem mais do que 20% de participação é na Iguá Saneamento. 

Além disso, a AIMCo argumentou que o Conselho já havia autorizado a aquisição da unidade de torres da Oi (a TowerCo, por R$ 1,76 bilhão) pela própria Highline. Com isso, o órgão aprovou sem restrições a operação.

Vale lembrar que a Digital Colony, controladora da Highline, executou de forma direta a proposta vinculante pela InfraCo da Oi. No entanto, a proposta do BTG Pactual acabou sendo escolhida para obter o direito de cobrir (right to top) outras ofertas no processo de concorrência. E a própria Highline recentemente adquiriu a Phoenix Tower do Brasil e engatou um projeto de antenas 4G com a TIM.

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