Para Oi, planejamento das redes inclui uso de tecnologias complementares

A Oi aproveitou o 1º Seminário TELETIME Tecnologias de Redes, realizado nesta terça, 13, em São Paulo, para apresentar o seu plano diretor de evolução das redes de acesso e transporte. O principal aspecto da estratégia da operadora é a complementação entre as diferentes redes. "Para cada necessidade, há uma tecnologia diferente", disse Marcelo Frasson, diretor de planejamento técnico da operadora, ressaltando que o acesso de banda larga pode se dar por fibra para aqueles clientes que precisem mais banda, VDSL ou ADSL. Já a rede de banda larga móvel é para prover conectividade, disse Frasson. "É uma rede que pela própria natureza não pode ser usada para entregar velocidades garantidas".
A única rede que a Oi não enfatizou foi o acesso WiMAX. Para Frasson, a Oi tem a possibilidade de utilizar esta tecnologia, mas em função do espectro reduzido, a opção é deixar o WiMAX para conectividade corporativa ou para backhaul.
A Oi reiterou sua aposta em um core de rede IMS, o que segundo Frasson faz ainda mais sentido considerando que a operadora tem muitas redes e serviços diferentes. Frasson destacou também que a migração da Oi para as redes de nova geração e o abandono das redes legadas acontecerá aos poucos, à medida que os clientes adquirirem serviços convergentes e precisarem ser conectados às redes mais novas, que a troca dos equipamentos forçar o upgrade da estrutura, além do fator viabilidade financeira.

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Femtocell
A Oi também não mostra grande entusiasmo com a introdução da tecnologia de femtocell no Brasil. Segundo Marcelo Frasson, a femtocell necessita de uma conectividade de banda larga fixa, e se esta conectividade estiver disponível, o usuário pode ter outras formas de cobertura wireless, como WiFi. "Não vejo muito a razão de ter uma femtocell para expandir a rede 3G se já há banda larga na residência", disse. Para Roberto Falsarella, gerente de redes wireless da Alcatel Lucent, existem vários modelos de femtocell que podem ser buscados, e não apenas o de cobertura residencial. "Existem modelos corporativos e de complementação de cobertura que também fazem todo o sentido", disse, em resposta a um questionamento de Frasson.

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