Blue Coat quer ampliar presença no Brasil com produto para operadoras

A norte-americana Blue Coat promete resolver o problema das teles em relação ao consumo exagerado de banda provocado pelas aplicações de vídeo e por serviços avançandos de web 2.0. A companhia lança o CachFlow 500 – trata-se de um appliance (hardware + software) que permite às operadoras de telecomunicações ou provedores de Internet identificar com alto nível de detalhes qual o tipo de tráfego que passa pela suas redes.
Feita essa identificação, o produto armazena em cache os conteúdos mais acessados pelos clientes da operadora e assim reduz o consumo do link internacional (quando for o caso) e acelera a entrega do conteúdo para o cliente. A estimativa da companhia é uma redução de 40% a 50% no consumo do link internacional. José Marcos Oliveira, constry manager da Blue Coat, afirma que uma operadora asiática amortizou o investimento em seis meses. O preço de referencia do produto é de US$ 250 mil.
Mas não é só as grandes teles que a Blue Coat pretende abordar. De acordo com Francisco Abarca, diretor de desenvolvimento de negócios, o produto é especialmente interessante para os pequenos e médios provedores. Como essas empresas normalmente têm poucas opções para contratação do link de dados, o custo com esse insumo é bem alto. Com o CashFlow 500, essas empresas conseguiriam entregar um serviço de mais velocidade para o cliente final sem que seja necessário contratar mais capacidade das grandes teles. "Já temos endereço certo para visitar. É retorno de investimento puro", afirma Abarca.

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Outra funcionalidade do equipamento é a filtragem do conteúdo. Sabendo extamente que tipo de dados trafega pelas suas redes, a operadora pode criar serviços de valor adicionado sobre a conectividade, como por exemplo, bloquear conteúdo adulto para o celular de um adolescente.
Mercado corporativo
A Blue Coat tem outras soluções semelhantes voltadas para o mercado corporativo. Uma delas, ao identificar detalhadamente qual o tipo de aplicação que passa pela rede, as empresas conseguem priorizar as aplicações que fazem sentido para o negócio como um sistema de CRM, por exemplo. Esse tipo de serviço pode ser oferecido pelas provedoras do acesso, mas, sergundo José Marcos Oliveira, essa não é a tendência no Brasil. "Aqui o modelo não pegou porque ela (tele) prefere ganhar no upgrade de link. Mas já ouvimos de grandes clientes que só aumentar a velocidade não está resolvendo", diz ele. AT&T, Orange, Britsh Telecom e Verizon são algumas das operadoras que utilizam produtos da Blue Coat para prestar serviços mais avançados para clientes corporativos.

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