GPRS impulsiona mercado de monitoramento remoto

A empresa Maxtrack trabalha com a expectativa de aumentar significativamente este ano a vendas de equipamentos para gerenciamento de frota, monitoração de veículos e operações de risco baseados em redes de telefonia móvel, a partir do investimento em módulos operacionais em GPRS, o sistema de transmissão de dados de banda larga em GSM (2,5G). A empresa, que vinha fornecendo produtos baseados apenas em módulos TDMA e CDMA, fechou contrato com a Siemens no valor de US$ 1 milhão para a aquisição de módulos GPRS. O primeiro lote, para este ano, é de 10 mil unidades, podendo ser expandido de acordo com a demanda.
De acordo com Gustavo Travassos, diretor da Maxtrack, o novo sistema propiciará um barateamento considerável da transmissão de dados em sistemas de rastreamento e monitoração de veículos, de tal maneira que estimule a expansão do serviço para mais usuários, corporativos ou pessoa física. Conforme comparação feita por Travassos, nos sistemas atuais, baseados em redes de segunda geração e envio de dados por SMS, o custo é de R$ 0,05 a 0,07 por posição transmitida, o que em uma aplicação que exigisse informação sobre o veículo a cada 30 segundos ou minuto resultaria no custo mensal com airtime de R$ 2 mil a R$ 3 mil por veículo. No sistema baseado em GPRS, com taxas de transmissão de até 144 Kbps e conexão permanente à Internet, um pacote de transmissão com 20 mil posições sai por apenas R$ 5.
Com as limitações por enquanto de cobertura do GSM, os sistemas equipados com os novos módulos vão se restringir às capitais e cidades médias e grandes atendidas pela Oi e TIM Brasil. O sistema já se encontra em testes junto à Polícia Militar de Belo Horizonte, na rede ferroviária de Minas Gerais e em frotas de ônibus urbanos de São Paulo, Rio de Janeiro e Betânia (MG).

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