Oi lançará terceiro mobisode e não vê concorrência com TV digital

A Oi prepara para o mês de março seu terceiro mobisode, espécie de novela para celular. O projeto ainda é tratado com certo sigilo pela operadora, mas Fiamma Zarife, gerente de conteúdo, revela que desta vez a idéia é testar o formato para um público mais adulto. As duas iniciativas anteriores ? ?Cativeiro? e ?Parafina? ? eram voltadas para o público adolescente. Segundo a executiva, os dois mobisodes tiveram boa aceitação.
A partir do ano passado, a Oi também iniciou sua oferta de canais de TV, incluindo o inédito ?Humanóides?, desenvolvido especialmente para a tele pela produtora Raccord. No segmento de vídeo, não só a Oi, mas também Claro e TIM já têm seus serviços de vídeo com conteúdo gerado pelo próprio usuário ? que, aliás, pode ser remunerado se o seu vídeo fizer sucesso.

TV digital

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Paralelamente às incipientes ofertas de TV no celular, que até mesmo em países desenvolvidos não tem feito grande sucesso, os consumidores brasileiros têm (somente na cidade de São Paulo, por enquanto) a possibilidade de sintonizar gratuitamente o sinal da TV digital em dispositivos móveis.
A indústria de telecom bate na tecla de que o conteúdo de TV no celular precisa ser adaptado para a pequena tela e não simplesmente transposto para a TV convencional. Além disso, a pouca oferta de aparelhos capazes de sintonizar o sinal também é vista como uma barreira. Apesar das críticas, o setor não vê a TV digital no celular, mesmo gratuita, como uma ameaça aos seus serviços. ?É como na TV por assinatura. Existe a TV aberta gratuita, mas os clientes procuram conteúdo diferenciado?, afirma Fiamma Zarife. Na opinião de Henrique Freitas, gerente da área de produtos móveis da Motorola, existe sim conveniência de assistir algo no celular, mas é preciso entender que tipo de conteúdo se adapta à tela. ?Qual é a atratividade de uma tela de celular para ficar assistindo a um programa de 15 minutos??, questiona ele.
Já Roberto Franco, presidente do Fórum Brasileiro de TV Digital (SBTVD) pensa de forma diferente. ?As pessoas querem a televisão móvel do mesmo jeito que elas têm em casa?, afirma. Franco lembra que no Japão ? onde a TV digital também é transmitida gratuitamente ? o serviço é um grande sucesso, ao contrário da Europa e dos EUA. ?Se rádio FM tem atratividade, a TV aberta não vai ter??, provoca. A verdade é que só o tempo dirá quem estava certo.
Leia mais sobre o assunto na matéria ?Para inglês ver?? da revista TELETIME que circula neste mês de fevereiro.

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