Ex-diretor da Previ aparece em processo da Newtel e em escândalos de evasão

Os escândalos de evasão de divisas para o exterior que estão sendo denunciados pela revista IstoÉ nas últimas duas semanas têm pelo menos dois personagens que desempenharam papel central no processo de privatização da Telebrás. O primeiro, evidente, é o ex-caixa de campanha de Fernando Henrique e José Serra e ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira. Foi dele o esforço para fazer com que o grupo Opportunity tivesse, durante a fase de preparação do leilão da Telebrás, as cartas de fiança necessárias para participar da privatização, numa operação que aconteceu "no limite da irresponsabilidade" segundo suas próprias palavras, flagradas nos diálogos telefônicos gravados do escândalo conhecido por "grampos do BNDES".
Outro personagem é João Bosco Madeiro da Costa. Bosco foi diretor de investimentos da Previ (indicado ao cargo por Ricardo Sérgio), até dezembro de 1998 e, segundo a reportagem da revista IstoÉ, fundamentada em laudo elaborado pela Polícia Federal, participou ativamente como gestor das contas no exterior pelas quais recursos eram levados ilegalmente para fora do Brasil.
Coincidência ou não, Bosco também é citado em ação movida recentemente pela TIW contra o Opportunity, Previ e Newtel por ter assinado documentos em nome da fundação previdenciária sem ser mais diretor da mesma. Esta manobra, segundo a inicial da ação da TIW, teria permitido a criação da Newtel por meio de fraude, dando ao Opportunity o controle sobre a Telemig Celular e Amazônia Celular, evitando assim as limitações da Resolução 101 da Anatel.

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