A AT&T pretende ingressar no mercado residencial com o cuidado de evitar a inadimplência que tanto tem afetado as incumbents. Daí o interesse por concorrer unicamente nos segmentos de maior poder aquisitivo. A idéia é aproveitar a capilaridade da operação e somar ao segmento corporativo (que continua sendo a prioridade da empresa) um novo contingente de clientes em potencial, especialmente na oferta de longa distância e de acesso rápido à Internet. Também estarão na mira as pequenas e médias empresas. Para o acesso, deverá ser utilizada a malha metropolitana de fibra óptica já instalada da AT&T, além de novos enlaces de rádio. A empresa avalia as faixas a serem utilizadas neste último caso, podendo decidir entre 3,5 GHz, ou mesmo 1,8 GHz, quando a Anatel liberar freqüências deste segmento do espectro para acessos fixos sem fio. O ADSL está descartado enquanto não houver uma melhor definição quanto ao unbundling. A tecnologia de voz sobre IP também está nos planos.