O que a analista chama a atenção é para o fato pouco divulgado de que o iG, ao contrário da AcessoNet, não tem equipamentos de acesso, os chamados bancos de modems. A empresa que hoje pertence integralmente à Embratel já possuía toda a parafernália eletrônica para receber chamadas de assinantes da UOL em 66 pontos de presença próprios e em outros 120 fornecidos por pequenos provedores mediante contrato. As conexões do iG, segundo a pesquisadora, são totalmente feitas por terceiros contratados, entre os quais a Brasil Telecom e a própria Telemar (duas de suas controladoras), Telefônica e AT&T. A empresa estaria pagando, mensalmente, cerca de R$ 80 por porta aos operadores, com um custo total de US$ 4 milhões por mês. Ou seja: no caso da estrutura de conexão, não haveria nada a comprar senão dívidas. Consultado por TELETIME News, o iG declarou, através da sua assessoria de imprensa, ter a política de não informar qual é a sua estrutura própria ou contratada, "por se tratar de assunto muito estratégico".