O Ministério das Comunicações (MCom) vai começar a testar, ainda este mês, a tecnologia de Internet banda larga sem fio (FWA) por meio das redes 5G em três escolas do Rio Grande do Norte. O objetivo é verificar se essa é uma alternativa viável para conectar escolas no Brasil.
A primeira etapa dessa prova de conceito ocorreu no Distrito Federal. Nesta segunda fase no RN, há algumas diferenças. Em Brasília, por exemplo, os testes foram conduzidos com equipamentos indoor. No Rio Grande do Norte, serão utilizados CPEs externos.
Os testes serão feitos em três escolas de cidades diferentes do estado, localizadas a 2 km, 4 km e 6 km da estação rádio base (ERB) mais próxima. Os equipamentos serão da Intelbras com chipsets da Qualcomm. Além disso, a frequência utilizada no Rio Grande do Norte será a de 2,3 GHz – enquanto no DF foi escolhida a faixa de 3,5 GHz.
A iniciativa é uma parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), Brisanet, Qualcomm, Intelbras e a Beenoculos.
Segundo o MCom, a equipe do CPqD cuidará da implantação da rede e da instalação dos equipamentos nas três escolas selecionadas para o teste da tecnologia. Além disso, foi desenvolvida uma metodologia para definir os melhores pontos de cobertura e a posição dos repetidores Wi-Fi em cada escola.
Piloto
De acordo com os parâmetros definidos no programa Escolas Conectadas (Enec), a conexão de Internet nas escolas deve ter velocidade de 1 Mbps por aluno.
De acordo com o MCom, as velocidades médias auferidas nos testes do DF indicaram que o 5G FWA pode atender aos critérios de velocidade da Enec para a conexão de escolas. O piloto envolveu um total de 2.456 alunos, nas seis escolas de Brasília.