Publicidade
Início Newsletter Minicom reafirma que decisão sobre caso Huawei será de Bolsonaro

Minicom reafirma que decisão sobre caso Huawei será de Bolsonaro

Secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra

O Secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra, reafirmou que qualquer decisão sobre o caso da Huawei será tomada pelo presidente Jair Bolsonaro. Na última terça-feira, o Ministério das Relações Exteriores disse que governo brasileiro apoia o programa “Clean Network”, capitaneado pelos Estados Unidos para banir a Huawei e outras fabricantes chinesas do fornecimento de equipamentos para a tecnologia 5G.

Coimbra disse em live do site Tele.Síntese nesta sexta-feira, 13, que o movimento visto pelo MRE não contou com a participação do Ministério das Comunicações e que a decisão do Presidente sobre o caso levará em consideração todos os impactos de segurança nacional e econômicos. No dia em que o Itamaraty se pronunciou, a pasta foi procurada pelo TELETIME, mas decidiu não se manifestar. Segundo apurou este noticiário, nenhum documento foi assinado com o governo norte-americano.

Questionamentos

Notícias relacionadas

Na quinta-feira, o deputado da oposição José Guimarães (PT-CE) protocolou o Requerimento de Informações (RIC) 1.474/2020, em que solicita do Ministro das Relações Exteriores mais detalhes sobre a manifestação de apoio à iniciativa “Clean Network” do governo dos Estados Unidos na quarta-feira. Guimarães diz que é notório que a gigante chinesa Huawei detém a tecnologia do 5G, e que os EUA estão fazendo uma ofensiva contra o chineses muito mais uma disputa de mercado do que realmente uma preocupação com a segurança de dados.

Desmentido

Em um discurso na FGV na última quarta-feira, 11, o subsecretário de Estado norte-americano, Keith Krach, afirmou que América Móvil, Telecom Italia e Telefónica, respectivamente donas da Claro, TIM e Vivo, já teriam sinalizado adesão à iniciativa das redes sem presença de fornecedores chineses, a “Clean Networks”. Mas fontes das operadoras negam categoricamente.

Ao TELETIME, uma fonte de alto nível de uma das operadoras citadas por Krach disse que o governo norte-americano não teve a conversa citada pelo embaixador, nem no Brasil, nem com o controlador no exterior, e tampouco houve qualquer decisão nesse sentido por parte do acionista. Tanto é que as empresas no Brasil recusaram o convite para dialogar sobre 5G com o governo dos EUA. “Se houvesse algum alinhamento, a gente não poderia ter recusado”, analisou a fonte.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile