Nextel não pretende se desfazer da faixa de 800 MHz

Foto: Pixabay

Na semana passada, o presidente da Nextel, Roberto Rittes, ressaltou que a companhia ainda não decidiu pela migração da outorga (de SME para SMP) na frequência de 800 MHz, que custará R$ 99 milhões. Nesta terça, 14, o diretor de assuntos regulatórios da operadora, Luciano Stutz reiterou que a companhia não pretende abrir mão da faixa. "Não há discussão concreta sobre desinvestir ou investir", disse, em conversa com jornalistas após participação no Seminário TelComp em São Paulo.

A atual ociosidade do ativo com o fim do serviço em iDEN e a escassez de smartphones LTE compatíveis não quer dizer que a empresa não possa colher frutos no futuro. "Se olhar para trás, muitas faixas que hoje estão no mercado e são comuns não eram destinadas originalmente para a tecnologia. Então não, a gente não acha que essa banda nunca será utilizada, achamos que um dia pode ter seu uso potencializado."

Prioridade em leilão

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Para Stutz, antes de resolver seguir com um leilão para 5G, a Anatel deveria olhar para questões mais urgentes. O diretor da Nextel afirma que as sobras da faixa de 700 MHz deveriam ser prioridade em vez das frequências de 2,3 GHz e 3,5 GHz. Isso poderia significar um leilão apenas para esse espectro, ao contrário do que sugeria ao longo deste ano o então conselheiro da Anatel, Leonardo Euler de Morais, agora presidente da agência. "Salvo engano, essa ideia [de licitação das três faixas juntas] eu acho que mudou um pouco nas últimas semanas", declara.

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