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Assim como o Brasil, os EUA rural também têm desafios de infraestrutura

Apesar de o nome do evento ser Mobile World Congress Americas, o grande foco do congresso que acontece em Los Angeles nesta semana é nas iniciativas dos Estados Unidos, especialmente em 5G. Ainda assim, é possível enxergar casos na zona rural norte-americana que poderão encontrar paralelos com as operações brasileiras. Para o CTO da operadora regional Carolina West (da Carolina do Norte), David Zylka, a quinta geração de redes móveis é uma oportunidade primariamente para a banda larga fixa. “Hoje temos produtos fixos usando LTE, e acho que a 5G é uma melhoria para ter mais consumidores e com melhor throughput”, declarou ele.

Isso porque, assim como no Brasil, há dificuldades na disponibilidade de infraestrutura na área rural dos EUA. “Pessoas falam em smart cities e carros autônomos, mas eu tenho medo é de quando chegarem aos Estados Unidos rural, o veículo vai parar de funcionar”, comenta Zylka. Ainda assim, haverá demanda nessas regiões. “A competição [com as grandes operadoras] nos levará à 5G, e também porque temos uma grande parte do nosso negócio envolvendo relações de roaming e receita, então precisamos saber se podemos fazer isso.”

“Se você vai a um ambiente rural, preciso saber onde posso colocar backhaul e onde colocar os sites, temos um ambiente de ativos muito contraído”, explica o fundador, CEO e chairman da Parallel Wireless (de New Hampshire), Steve Papa. Para resolver isso, as pequenas operadoras locais precisam se virar com a tecnologia mais adequada a cada caso, incluindo cobre, satélite ou micro-ondas. Contudo, ele cita exemplos da China e Índia, onde mesmo com restrição de orçamento, o LTE conseguiu prosperar. Para o executivo, o mesmo poderá acontecer com a 5G.

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O ponto de inflexão para Papa é a mudança na infraestrutura de transporte, como as redes definidas por software (SDN) e a virtualização de funções de rede (NFV), necessárias para a 5G. “Quanto mais movemos para SDN, mais chegamos à automação. E com isso, mais ambicioso você fica, e mais complexas ficam as coisas”, declarou. Outra necessidade será a densificação de células por meio da instalação das small cells. “Quanto menor o custo, mais tem implantação. Quando o Wi-Fi começou, as estações eram US$ 1 mil. Hoje são apenas alguns poucos dólares e está em todo lugar”, compara.

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