A operadora competitiva Transit Telecom tem um projeto ambicioso de se posicionar, ao mesmo tempo, como uma provedora de capacidade de rede e serviços para pequenos e médios provedores de acesso e também ser uma prestadora de serviços residenciais e corporativos. A empresa diz que até o primeiro trimestre de 2012 deve expandir a sua capacidade de rede dos atuais 800 km para cerca de 2 mil km de redes de fibras. "A maior parte dessa rede é própria, não é troca de capacidade", diz Allan Sato Horita, diretor de operações da empresa. Hoje a Transit está focada no Estado de São Paulo mas pretende expandir a rede para Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, além de aprofundar a capilaridade da rede onde já está. "Vamos agora passar fibra por toda a região da Avenida Faria Lima, em São Paulo", exemplifica.
A Transit tem se destacado no atendimento de pequenos provedores de SCM que precisam de capacidade de banda larga na oferta ao consumidor final. Mas não apenas rede. A operadora tem adquirido empresas na área de CRM, billing e logística para incorporar tecnologias que permitam uma oferta de serviços associada à rede. "A diferença é que a nossa rede NGN classe 5 está preparada para dar suporte a todos esses serviços".
O próximo passo da Transit é preparar a rede para a oferta de serviços de vídeo, antevendo a necessidade dos provedores de SCM de prestarem esse serviço. "E nós também temos planos de prestar serviços de vídeo aos nossos clientes". Na oferta residencial, a aposta da Transit é em uma oferta que envolva automação doméstica com serviços de alta capacidade, focando sobretudo no atendimento de condomínios. O destaque da empresa é "Denise", um software/avatar que cria a interface de relacionamento do cliente com as soluções de automação e casa conectada da empresa.
