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Na contra-mão do mercado, TIM admite que pode operar apenas como um "cano"

Nesta terça-feira, 13, o presidente da TIM, Luca Luciani, declarou que a estratégia da operadora no Brasil é a de ser uma provedora de conectividade. “Não é nosso negócio ir para conteúdo, nosso negócio é oferecer boa conexão, seja via fibra, Wi-Fi ou o que for”, diz.

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Um dia após a presidenta Dilma Rousseff ter aprovado a nova regulamentação da televisão por assinatura, Luciani afirmou que a empresa não pretende adquirir licenças de TV paga e, sim, fazer parcerias com provedores de conteúdo. “Nosso objetivo é fornecer acesso a quem deseja acessar vídeos sob demanda ou conteúdos over-the-top (OTT). O IPTV seria um serviço free, oferecido por meio de parcerias com provedores OTT”, pontuou.

A declaração do principal executivo da TIM surpreende por contrastar com o posicionamento de alguns dos principais concorrentes do País, como a Oi, Vivo/Telefônica e Claro/Net/Embratel, que não querem ser meros “canos” (ou ‘pipes’,  em inglês) e investem na consolidação e integração de suas operações fixas, móveis e de TV por assinatura além de serviços adicionais. “Cada um tem sua estratégia. Não seria tão emocionante se todos seguissem o mesmo caminho”, ironizou Luciani.

AES Atimus

Sobre a aquisição da malha óptica de 5,5 mil km da AES Atimus em julho passado, por US$ 1,6 bilhão, Luciani negou qualquer interesse da TIM em ampliar a capilaridade para prover também conteúdo ao assinante. “A ideia é somente oferecer banda larga de até 100 Mbps no segmento residencial e de 1 Gbps no corporativo”, revelou. A rede também será usada no projeto implantação de hotspots Wi-Fi em áreas de grande concentração. Serviços de vídeo viriam em parcerias, diz.

A rede urbana da Atimus chega com fibra até meio milhão de clientes corporativos e 8 milhões de residências em 21 cidades das regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, áreas que representam 27% do PIB nacional e somam R$ 30 bilhões do mercado de telecomunicações no Brasil.

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