Em comunicado emitido nesta quinta-feira, 13, a Associação Brasileira de Internet (Abranet) defendeu que a adesão obrigatória à plataforma de pagamentos instantâneos Pix, criada pela Banco Central, seja adiada até agosto de 2021. A proposta da entidade é que até lá, adesões possam ser feitas de forma opcional.
Instituído oficialmente nesta última quarta-feira, 12, o Pix é de participação obrigatória para as instituições financeiras e de pagamento autorizadas a funcionar pelo Banco Central e com mais de 500 mil contas de clientes ativas, consideradas as contas de depósito à vista, as contas de depósito de poupança e as contas de pagamento pré-pagas.
Segundo a Abranet, as empresas de meios de pagamentos associadas "estão em pleno trabalho de adesão, mas entendem que esta imposição do regulador pela adesão contraria a mensagem de construção colaborativa e, acima de tudo, pode ser prejudicial ao projeto como um todo e aos usuários".
Nesse sentido, a entidade defende que a dilatação do prazo permitirá que a plataforma e as instituições de mercado sejam melhor testadas "para se evitar problemas sérios para seus usuários, segundo as regras de segurança e prevenção de fraudes".
Como pontuado por TELETIME nesta quarta-feira, as operadoras de telecom também devem participar do Pix, mas inicialmente como recebedoras dentro da plataforma.