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Receita com dados móveis cresce 50,7% na Oi

Durante o balanço financeiro do segundo trimestre, a Oi reclamou de queda de 5,2% na receita no comparativo anual, R$ 6,784 bilhões (o acumulado do semestre foi de R$ 13,824 bilhões, recuo de 3%). No entanto, a companhia declara que houve aumento nas receita de dados móveis, fruto de uma política de migração da base 2G para as tecnologias 3G e 4G e da consequente maior penetração de smartphones.

Considerando somente o segmento móvel, as receitas de dados cresceram 50,7%, totalizando R$ 709 milhões no trimestre e equivalente a 40,4% do total de receita de clientes, um aumento de 12,7 pontos percentuais (p.p.) no comparativo anual. Olhando somente a base pós-paga, a receita cresceu 24,6% no trimestre.

A companhia ressalta ainda que os dados foram essenciais para um crescimento da receita média por usuário (ARPU) de 7,4%, que se refere apenas ao cliente pós-pago e excetua a VU-M. Tirando essas considerações, o ARPU móvel foi de R$ 16,3 em junho, queda de 8%. A receita de clientes aumentou 3,5% no trimestre e fechou junho em R$ 1,757 bilhão. No semestre, aumentou 6,1%, total de R$ 3,557 bilhões.

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A receita de aparelhos caiu 67,4% com a terceirização, totalizando R$ 68 milhões no trimestre. Também houve redução (40,6%) na receita do uso de rede, total de R$ 193 milhões no período, graças aos cortes na VU-M. Todo o segmento de mobilidade pessoal (clientes, uso de rede e material de revenda) mostrou queda na receita de 3,6% no trimestre: R$ 1,950 bilhão. No semestre, a queda foi de 1,6%, R$ 4,009 bilhões.

De acordo com o presidente da Oi, Bayard Gontijo, os planos para concorrer com as ofertas agressivas do mercado – sobretudo com a Claro e a TIM, que oferecem ofertas zero-rating – deverão ser intensificados. “Estamos trabalhando em planos, acabamos de lançar um para o Dia dos Pais que foi agressivo em dados”, disse ele durante teleconferência com analistas. Segundo o executivo, a meta agora é simplificar o portfólio o máximo possível, sem oferecer “escadinhas”, ou seja, planos com poucas variações entre si. “Também não queremos ‘bad news’ com plano ilimitado, mas limitado se usar determinada coisa… Queremos deixar o consumidor decidir o que quer”, declarou.

Além de investir em planos com foco em dados, a operadora deverá também oferecer um plano triple-play (futuramente com TV também, em quad-play) com conta única, justamente para simplificar instalação e gestão. “Nossa ambição para 2016 em termos de mercado é diferente da que tivemos em 2015, quando preparamos a estrada para esse novo estágio da Oi.”

Penetração

Segundo a operadora, 77% das vendas foram de smartphones, e a penetração de aparelhos 3G e 4G agora é 54% da base total, um aumento de 23 p.p.. Um dos motivos pelo qual a Oi decidiu terceirizar a distribuição e venda de aparelhos é para acelerar a migração da base 2G para as tecnologias mais novas, o que, segundo a empresa, tem dado certo. A companhia afirma que a migração do 2G para o 3G e 4G aumentou 241%, sendo 202% se considerados planos com dados.

Vale ressaltar que a companhia declarou que o tráfego de dados 2G ainda mostrou aumento de 20% no comparativo anual, enquanto o de 3G cresceu 67%.  Em termos de cobertura, a Oi afirma chegar a 3.399 municípios com 2G, 1.185 com 3G (aumento de 26% no comparativo anual) e 45 cidades com LTE.

Operacional

No total, a Oi conta com 47,756 milhões unidades geradoras de receita (UGRs) em mobilidade pessoal, queda de 1,8% (862 mil desconexões líquidas) na base. A companhia atribui o desempenho à política de limpeza de base com foco em rentabilização. Incluindo o segmento corporativo e PMEs, a empresa totalizou 50,253 milhões de UGRs.

Do total da base móvel, 40,719 milhões UGRs eram pré-pago, queda de 2,6%. A base pós-paga foi de 7,037 milhões UGRs, aumento de 3,2%, e agora equivale a 14,7% do total da base da operadora. Desses, 43,1% são do plano Oi Controle, que mostrou aumento anual de 8,1%.

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