América Móvil estabiliza receitas, mas lucro mais do que dobra no segundo tri

Foto: pixabay.com/pexels.com

Em meio a um cenário de incertezas econômicas nos Estados Unidos e na América Latina, o grupo mexicano América Móvil, que controla a Claro Brasil (Claro, Embratel e Net), encerrou o segundo trimestre e primeiro semestre de 2021 com relativa estabilidade nas receitas, mas com mais do que o dobro do lucro. 

O balanço financeiro da companhia, divulgado nesta terça-feira, 13, afirma que a há "sinais de inflações maiores" nos EUA com a recuperação da economia. Por outro lado, a inflação na América Latina, "notavelmente no Brasil e no México", motivou os bancos centrais dos países a aumentar as taxas de juros. Com isso, a volatilidade cambial aumentou na região.

A receita total da América Móvil no segundo trimestre foi de 252,507 bilhões de pesos mexicanos (US$ 12,59 bilhões), um incremento de 0,4% no comparativo com igual período de 2020. No acumulado dos seis primeiros meses, foi de 500,693 bilhões de pesos (US$ 24,97 bilhões), uma redução de 0,2%.

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Considerando apenas as receitas de serviços, o total foi de 209,466 bilhões de pesos (US$ 10,45 bilhões), uma redução de 4,6%. Considerando o primeiro semestre inteiro, a queda foi de 2,9%, totalizando 416,575 bilhões de pesos (US$ 20,77 bilhões). 

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) no trimestre foi de 84,947 bilhões de pesos (US$ 4,24 bilhões), aumento de 2,8%. Já no semestre foi de 166,603 bilhões (US$ 8,31 bilhões), avanço de 4%. 

O lucro líquido da companhia mais do que dobrou no trimestre, chegando a 42,816 bilhões de pesos (US$ 2,14 bilhões), um aumento de 119,6%. A companhia afirma que isso ocorreu por conta de "forte crescimento do EBTIDA e do lucro financeiro". No total de janeiro a junho, o lucro líquido foi de 44,626 bilhões de pesos (US$ 2,23 bilhões), contra um prejuízo de 9,362 bilhões de pesos (cerca de US$ 470 milhões na cotação atual) em dezembro do ano passado.

A dívida líquida da América Móvil caiu de 537,829 bilhões de pesos (US$ 26,82 bilhões) em dezembro para 488,110 bilhões de pesos (US$ 24,34 bilhões) em junho. A relação dívida líquida/EBITDA foi de 1,64x, ainda de acordo com a companhia.

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