Enquanto as operadoras europeias parecem dispostas a esperar um pouco mais para lançar suas redes LTE, a chegada dessa tecnologia promete acontecer antes na Ásia, avalia o site Rethink Wireless (www.rethink-wireless.com). Por motivos diversos, a japonesa NTT DoCoMo e a chinesa China Mobile se apressam para entrar na chamada quarta geração (4G).
A DoCoMo garantiu recentemente que está firme em seus planos de lançar LTE no ano que vem. A operadora japonesa foi a primeira em seu país a lançar 3G, oito anos atrás, com uma tecnologia pré-WCDMA chamada Foma e que hoje representa 91% de sua base de assinantes. O problema é que sua rede está obsoleta em relação à dos concorrentes. Além disso, o uso de um padrão diferente de 3G fez a DoCoMo se tornar dependente de fabricantes japoneses de terminais, o que tirou um pouco de sua competitividade, em razão da relativamente pequena escala de produção. Por fim, a DoCoMo está pressionada por concorrentes como a UQ, que lançou uma rede de banda larga móvel com tecnologia WiMAX.
A China Mobile, por sua vez, já realiza desde o começo do ano testes internos com uma versão TDD do LTE. Os testes externos devem ter início em breve com quatro fabricantes chineses (Huawei, ZTE, Datang e Potevio) e dois ocidentais (Ericsson e Nokia Siemens). Na análise do site Rethink Wireless, apesar do caminho chinês ser a versão TDD do LTE, esta ainda teria mais escala que a atual opção 3G do país, o TD-SCDMA. A falta de escala global dessa tecnologia seria, na opinião do site, uma das razões para a China Mobile estar acelerando os testes com 4G.
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