Anatel e UFG ampliam parceria e terão app contra fake news

Sede da Anatel em Brasília
Sede da Anatel em Brasília. Foto: Danilo Paulo/Teletime

A Anatel e a Universidade Federal de Goiás (UFG) firmaram um terceiro aditivo ao contrato de pesquisa sobre Web 3.0, e combate às fake news, aumentando o valor total do projeto para R$ 11,3 milhões.

O acordo prevê a inclusão de duas novas etapas ao estudo, que agora terá seis fases no total. O aditivo foi aprovado pelo Conselho Diretor da agência nesta semana. 

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Segundo informes da Anatel, essas novas etapas (5 e 6) vão focar no desenvolvimento de um aplicativo descentralizado (dApp) para identificar e combater fake news, usando inteligência artificial (IA) e blockchain. O sistema experimental será testado inicialmente em laboratório e depois em escala real.

Os trabalhos encomendados pela agência à universidade tiveram início em janeiro de 2023. Em outubro daquele mesmo ano, as duas entidades assinaram um aditivo para ampliar o escopo do projeto. Agora, este é o terceiro aditivo ao Termo de Execução Descentralizada (TED) nº 2/2022. 

Ajustes

Os repasses financeiros foram reajustados devido ao Decreto Federal nº 12.477/2025, que limitou os gastos públicos. Segundo o novo cronograma, os repasses à UFG acontecerão em três parcelas: R$ 715 mil após a assinatura do aditivo, R$ 1,3 milhão em março de 2026 e R$ 6,5 milhões em março de 2027.

A Anatel justificou a escolha do Instituto de Informática (INF) da UFG afirmando que a instituição possui um corpo docente "qualificado e atuante em todas as áreas pertinentes na discussão do novo padrão tecnológico".

A agência também destacou o papel da instituição no desenvolvimento de tecnologias de comunicação avançadas, Internet do futuro, IA, ciência de dados, blockchain e engenharia de software.

"Ademais, além da excelência em ensino e pesquisa, o INF/UFG vem se destacando em projetos e parcerias de PD&I em escala nacional", afirmou a autarquia com sede em Brasília.

Cronograma

De acordo com os documentos, as novas etapas terão duração total de 30 meses a partir da assinatura do 3º Termo Aditivo, com entregas escalonadas até março de 2027.

A Etapa 5 focará no desenvolvimento e testes em laboratório do dApp de detecção de desinformação, enquanto a Etapa 6 avançará para a implantação em ambiente piloto, conforme descrito no plano de trabalho.

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