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V.tal acerta emissão de debêntures de R$ 5,7 bi e vê IPO como caminho natural

Foto: Pixabay

Controlada pelo BTG Pactual e tendo a Oi como sócia minoritária, a V.tal deve contar com uma emissão de debêntures no valor de R$ 5,7 bilhões para financiar parte dos investimentos de 2021 e 2022. Já a abertura de capital da empresa é considerada como “caminho natural” para os próximos anos, segundo o recém-nomeado CEO, Amos Genish.

Em entrevista à mídia especializada concedida nesta segunda-feira, 13, o executivo notou que a operação para as debêntures já foi fechada ao lado de quatro bancos locais e três internacionais. A ambiciosa proposta de R$ 30 bilhões em investimentos também será financiada por recursos do caixa e mais equity entre investidores, além do IPO no horizonte.

“[A abertura de capital] está no roadmap e vai acontecer em algum momento nos próximos anos”, completou Genish. “É natural para uma empresa deste tamanho e com receita de R$ 5 bilhões. Somos uma empresa grande e que precisa ser aberta, sendo isso o que a Oi vai precisar ou não”, afirmou o CEO da V.tal, quando indagado sobre a visão da sócia da V.tal como forte candidata ao IPO.

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Na antiga controladora, a expectativa é que a valorização acionária dos quase 40% mantidos na V.tal ajude em seu próprio processo de desalavancagem.

Passagem

Durante a entrevista, Genish pontuou que exercerá funções de CEO durante a primeira fase mais crítica da segregação da V.tal com a Oi. A indicação seria natural visto a posição de sócio no BTG e a trajetória no setor, além de possibilitar implementações de processos de gestão e “disciplina de capex”.

A partir de 2023 ou 2024, o executivo (que acumula cargo de presidente do conselho da V.tal) já admite a chegada de substituto para as funções do dia a dia, permitindo foco do próprio em questões estratégicas. “Quero já avisar o mercado que em um momento vai mudar, para evitar a surpresa do CEO sair no meio do projeto. É uma transparência do desenho da estrutura”.

1 COMENTÁRIO

  1. Já comeram até o fígado do animal chamado OI, coitados dos acionistas minoritários. O que resta dos 35 % serão diluídos na expansão da empresa, e pensar que os acionistas minoritários da OI estavam à pensar que o fundo ABUTRE BTG iria aportar 30 bi na empresa, um verdadeiro estelionato.

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