Este noticiário pediu a posição oficial das quatro grandes concessionárias que atuam no País. Entre as grandes, apenas a Telefônica se pronunciou.
A empresa afirma que ainda espera conhecer exatamente o teor das propostas que estão sendo colocadas em consulta pública, mas manifesta preocupação com a possibilidade de que os serviços de banda larga e telefonia sejam separados, como anunciou a Anatel.
Segundo a Telefônica, tal medida vai em sentido contrário ao desenvolvimento tecnológico e à convergência, e geraria ineficiências que poderiam ocasionar aumentos de tarifas.
Segundo a Telefônica, tais medidas podem estar ferindo a Lei Geral de Telecomunicações e podem fragilizar a discussão de mudanças no Plano Geral de Outorgas, "podendo comprometer o processo de reforma e modernização do marco regulatório do setor, desejado por todos".
Uma fonte de outra concessionária adiantou sua opinião pessoal a este noticiário, desde que não fosse revelado seu nome e empresa. Para ela, a separação dos serviços de SCM em uma empresa à parte tem aspectos positivos e negativos: "O lado positivo é deixar as coisas mais transparentes e facilitar a tomada de ações mais competitivas. O lado negativo é o incremento de custos administrativos e a ineficiência fiscal". A fonte diz também que a reformulação no PGO estimulará a competição, mas chegou tarde demais: "Isso devia ter sido feito muitos anos atrás. A Anatel perdeu o momento certo".