Apesar de ser a operadora que mantém o maior crescimento no mercado de banda larga há alguns trimestres, a Vivo ressalta que não existe espaço desocupado hoje no Brasil quando o assunto é competição. Perguntado se o crescimento da empresa estava se dando em cima de concorrentes ou pela expansão a novos mercado, Christian Gebara, CEO da operadora, foi categórico: "Não tem mercado em que a gente esteja que não tenha concorrência".
Segundo ele, os planos de expansão da empresa seguem como planejado e só este ano já foram 500 mil domicílios passados. No ano passado a marca foi de 2,5 milhões, e a Vivo já se aproxima da marca de 30 milhões de homes-passed (casas onde a fibra está disponível).
"Mas crescemos onde já atuamos. [No Brasil] há um excesso de rede construída, e por isso vemos a necessidade de consolidações. Mas estamos crescendo em rede, com 211 mil novos clientes líquidos e recorde de churn reduzido. Isso tem a ver com convergência de serviços", destacou Gebara em conferência com jornalistas após a divulgação de balanço do primeiro trimestre da Vivo.
Dos mais de 7 milhões de clientes de banda larga fixa da empresa, 2,6 milhões já são com o Vivo Total (pacote convergente), que por sua vez representa 80% das novas vendas da empresa.
Mercado móvel
Sobre a oferta de 5G, Gebara diz que a Vivo pretende seguir expandindo em sites e população coberta, mas lembra que o Brasil ainda tem uma limitação da base de handsets (dispositivos) prontos para 5G.
"A gente está trabalhando para ter a cobertura, mas estou confiante que estamos crescendo e com qualidade. Não vamos abrir mão em ser o melhor 5G do mundo", diz ele. A Vivo também mantém a apmpliação do 4.5G, com foco nos mercados mais concentrados, e diz que o 5G Advanced já está nos planos da empresa.
Novos serviços
Gebara chama a atenção para o crescimento dos novos serviços digitais. Serviços de entretenimento (streaming), por exemplo, já registram receitas anuais de R$ 760 milhões, com um crescimento de mais de 20% no trimestre em relação ao ano anterior.
Também os serviços financeiros crescem no portfólio da empresa, já se aproximando de R$ 1 bilhão em recursos emprestados.
