A Oi reafirmou que a participação no leilão de 5G ainda dependerá de avaliação das condições do edital, atualmente em análise no Tribunal de Contas da União, e do próprio mercado. Mas, além da possibilidade de acesso fixo-móvel (FWA), a estratégia foi um pouco mais detalhada na teleconferência para analistas de mercado sobre a InfraCo nesta terça, 13.
O interesse da companhia é basicamente na oportunidade de trabalhar com a faixa de 26 GHz. Segundo o CEO Rodrigo Abreu, há oportunidades para além do potencial FWA também. "A gente sabe que o leilão coloca oportunidades como ondas milimétricas, e isso poderia ser usado como backhaul para small cells. A InfraCo poderia utilizar isso", declarou.
Entretanto, ele disse que ainda é muito cedo para afirmar se a companhia ou a InfraCo realmente vão participar do leilão. De qualquer forma, ele esclareceu que a Oi tem um acordo de não competir na operação móvel com Claro, TIM e Vivo por conta da venda da Oi Móvel.
"Quando olhamos para outros serviços, vemos potencial em usar espectro como infraestrutura, mas não é o nosso foco no momento", argumentou Rodrigo Abreu. O executivo reforçou, contudo, que FWA é também uma possibilidade.