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Telebras reestrutura área comercial para alavancar negócios com o SGDC

Antena do Projeto de satélites SGDC, da Telebras

Em seu relatório financeiro referente ao exercício de 2016, a Telebras apresentou estratégias para 2017, que incluem reestruturação interna da área comercial e melhorias em sistemas. Isso porque a empresa reiterou que tem como prioridade em 2017 o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) e, com isso, espera obter “aumento significativo de vendas”. O relatório ressalta que o Ministério da Defesa começará a pagar pelo direito exclusivo de toda a carga útil em banda X já em agosto de 2017. O plano de negócios elaborado pela FGV contempla a comercialização de até 80% da capacidade antes do lançamento.

Dessa forma, a companhia afirma que o momento é oportuno para alavancar os negócios. Ela juntou o planejamento comercial e marketing em uma única estrutura organizacional com o objetivo de elaborar e executar um planejamento comercial de curto a longo prazo. Isso inclui a criação de “novos produtos e serviços de valor agregado sobre a rede, a revisão de política de preços, a estruturação de campanhas de vendas mais assertivas, o reposicionamento da marca Telebras e a reformulação da comunicação com o mercado”.

Ressalta ainda no balanço melhorias nos sistemas internos, incluindo uma implantação do projeto de OSS para toda a rede de telecomunicações. A Telebras estima que a conclusão será no segundo semestre deste ano. Ela também previu para o primeiro trimestre a conclusão da implantação do novo CRM para gestão do relacionamento com o cliente.

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Infraestrutura

Outra prioridade é o cabo Brasil-Europa, um sistema gerenciado pela EllaLink (joint-venture entre a brasileira e a espanhola Islalink) que terá 9,3 mil km e ligará Praia Grande (SP) a Sines (Portugal) com quatro pares de fibra ótica, cada um com capacidade de 18 Tbps (ou seja, 72 Tbps de capacidade total). A Telebras informa que estuda a possibilidade de ramificação da infraestrutura para Fortaleza, o que demandaria mais 600 km de cabo – capital cearense é também onde se encontrarão as landing stations de outros sistemas, como o cabo Monet e o Brasil-Angola. A empresa não confirmou a data de início de operação (a previsão anterior era segundo trimestre deste ano), mas afirma que o Financial Close está previsto para junho deste ano, com “probabilidade de antecipação para março”.

Segundo a Telebras, a infraestrutura ótica para o PNBL em seis anos chegou a 22.480 km. Essa rede, que é 80% formada por cabos OPGW e em gasodutos, tem capacidade de 1,6 Tbps e cobre 462 municípios atendidos diretamente pela empresa e mais 180 por provedores parceiros. Em 2016 a empresa atuou na implantação de quatro trechos do backbone no Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amapá e Rondônia. Além disso, atuou com a troca de bancos de baterias nas cinco regiões para melhorar a disponibilidade da rede.

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