Para TIM, tendência é estabilizar queda de receitas e melhora no uso da rede

Apesar da queda de receitas registrada em 2014, a TIM prevê a estabilização desse movimento em 2015, e a eventual retomada do crescimento, ainda que em patamares mais modestos. Segundo o presidente da companhia, Rodrigo Abreu, a queda nas receitas decorre de uma remodelação do perfil das receitas e da estratégia de crescimento de dados móveis. "O principal impacto vem da (queda da) VU-M e do SMS. Olhando para as projeções para 2015, ainda teremos esse impacto, mas deve acontecer sobre um percentual menor das receitas", disse ele em conferência de divulgação dos resultados. Ao longo de 2015, diz o executivo,  a perspectiva é que a receita se estabilize e volte a crescer, em uma proporção menor do que em outros anos, mas em linha com as projeções de médio e longo prazo.

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Em relação à queda no uso da rede de voz (MOU), a avaliação de Rodrigo Abreu é que esse movimento também deve mudar na medida em que haja, com a redução da interconexão, uma diminuição progressiva do padrão de uso de chips de várias operadoras, e com a adoção de planos como o Infinity Dia, que estimulam o uso da rede.

Rede

A TIM também está otimista em relação à possibilidade de começar a utilizar as faixas de 700 MHz e 1,8 GHz antes do previsto. No caso dos 700 MHz, a leitura da operadora é que em milhares de cidades médias e pequenas será possível liberar esse espectro antes do cronograma estabelecido, já que as faixas ou não estão ocupadas pela radiodifusão ou podem ser facilmente realocadas. Já em relação à faixa de 1,8 GHz, a TIM lembra que isso depende de liberar a faixa, hoje ocupada para serviços de voz, mas que o plano é promover esse ajuste mesmo que em pequenas proporções tão logo seja possível. Segundo Rodrigo Abreu, já existem pilotos de uso desta faixa para 4G e os resultados são bastante positivos em termos de eficiência n rede e penetração indoor do sinal.

A TIM planeja ampliar a estratégia de adoção de soluções de rede baseadas em small cells e redes heterogêneas (HetNet). Segundo Rodrigo Abreu, até o ano passado, a questão tributária pesava contra uma maior massificação desse tipo de abordagem. "Com a desoneração das small cells, passa a fazer muito mais sentido financeiro essa estratégia".

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