Em tese, a união entre Nokia e Siemens para formar a Nokia Siemens Network (NSN, que começa a operar em abril, se tudo correr como esperado) não envolve a parte de handsets da Nokia. Em tese. Porque é cada vez mais complicado que as soluções de rede sejam desenvolvidas para os operadores sem envolver adaptações e customização na plataformas de aparelhos. José Costa e Silva, que será o principal executivo da área de serviços da futura empresa, explica que a Nokia Siemens será aberta a todos os fornecedores de celulares, mas admite que a fabricante finlandesa terá prioridade, por razões óbvias. Isso significa que a Nokia e a NSN trabalharão mais juntas do que se imagina. Costa e Silva falou a este noticiário durante a 3GSM World Congress, que acontece em Barcelona esta semana.
Ele confirma que o CEO da operação no Brasil será alguém dos quadros de uma das duas empresas. Ele explica também que o desenvolvimento de tecnologias pelas equipes das duas companhias de forma combinada começa agora, o que significa que os equipamentos para 3G e HSPA que cada uma tem hoje entram na linha da NSN. O que será único, provavelmente, são as tecnologias para o futuro UMTS-LTE, cujas especificações começam a ser desenvolvidas agora para chegar ao mercado em 2010.
A empresa também está animada com o contrato de WiMax celebrado com a Sprint. ?A decisão da Sprint deu ânimo ao WiMax e fez todos acreditarem mais na tecnologia?.
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