Huawei prevê aumento de 60% no lucro líquido e 20% na receita para 2014

A Huawei acredita que fechou o ano de 2014 com crescimento de mais de 60% no lucro líquido e de cerca de 20% em receita, conforme divulgou nesta terça-feira, 13. Em sua prévia com resultados não auditados – o relatório final deverá ser divulgado apenas em março –, a companhia chinesa espera ter conseguido entre 287 bilhões e 289 bilhões de iuans chineses (US$ 46,2 bilhões e US$ 46,6 bilhões) em receitas com vendas globais, um aumento de 20% em relação ao ano anterior.

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Na área de infraestrutura de redes para operadoras, a Huawei aumentou a receita em aproximadamente 15% em relação a 2013, mas não discriminou quanto exatamente acumulou. Esse crescimento teria sido por conta de mais investimentos das teles em 3G e em 4G. A divisão de enterprise aumentou as receitas em 27%. A Huawei destaca alianças estratégicas com companhias como SAP e Accenture em áreas como cloud computing e big data.

Por sua vez, a área de consumo – onde se enquadram os smartphones – observou crescimento de 32% na receita. De acordo com a fabricante chinesa, isso se deu por conta de maior venda nos handsets mid-range e high-end, com "crescimento particularmente forte em mercados emergentes".

No total, a companhia espera ter conseguido lucro entre 33,9 e 34,3 bilhões de iuans (US$ 5,4 e US$ 5,5 bilhões), crescimento de cerca de 61%. Já a margem de lucro seria de 12%, o que a CFO da companhia, Meng Wanzhou, disse em comunicado ser "proporcionalmente em linha com 2013". O desempenho nas vendas globais, segundo ela, aconteceu por reforço de valores internos e com a transformação organizacional e de gerência da empresa, que teria melhorado a eficiência.

A Huawei afirma ainda ter aumentado em 28% os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), valor que teria sido entre 39,5 bilhões de iuans e 40,5 bilhões de iuans (US$ 6,4 e US$ 6,5 bilhões). Nos últimos dez anos, a companhia diz ter investido 188 bilhões de iuans (US$ 30,3 bilhões) em P&D, submetendo 546 propostas de padronizações de LTE ao 3GPP, sendo responsável por quase 25% do total mundial.

Revolução industrial

A CFO aproveitou a ocasião da apresentação da previsão de resultados financeiros em Xangai para anunciar uma nova projeção: "Até 2025, o número de conexões pelo mundo deverá passar dos 100 bilhões com a conectividade ficando ubíqua, tanto quanto ar e água", disse Meng. Ela acredita que essa onipresença e o big data vão liderar uma "nova revolução industrial", mudando o cenário dos negócios e das indústrias atuais.

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