Internet das Coisas pode gerar R$ 70 bi para o governo brasileiro em dez anos

Ao longo da próxima década, o mercado de Internet das Coisas (IoE, na sigla em inglês) poderá gerar um valor de R$ 70 bilhões para o governo brasileiro nas esferas municipal, estadual e federal. A estimativa, divulgada pela Cisco nesta segunda-feira, 13, leva em consideração como a comunicação da IoE pode ajudar a administração pública ao economizar dinheiro em serviços, melhorando produtividade de funcionários, gerando novas receitas sem aumentar impostos e aprimorando benefícios para os cidadãos.

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No levantamento da Cisco, o Brasil se encontra na nona posição. Os maiores a gerar valor com a IoE são Estados Unidos (US$ 585 bilhões), China (US$ 291 bilhões) e França (US$ 182 bilhões). No mundo todo, o valor que a Internet de Todas as Coisas pode gerar para governos é de US$ 4,6 trilhões. Se somado com o potencial do setor privado, a IoE poderia gerar um valor total de US$ 19 trilhões ao longo da próxima década, número que já havia sido antecipado pelo CEO da Cisco, John Chambers, na CES 2014, realizada em Las Vegas, na semana passada.

De acordo com a empresa, essas quantias podem ser geradas com economia de US$ 100 bilhões em custos operacionais ao reduzir consumo de energia em prédios inteligentes; US$ 69 bilhões com monitoramento mais preciso de gás; US$ 41 bilhões com estacionamentos inteligentes; US$ 39 bilhões com gestão de água com smart metering; e US$ 18 bilhões em novas receitas em "precificação de rodovias" com pagamentos de pedágios automáticos.

A Cisco diz também que as administrações públicas estaduais têm o potencial de realizar um valor de US$ 682 bilhões no mundo aplicando soluções de IoE a processos como manutenção de pontes, transporte de detentos, gestão de doenças crônicas, aprendizado conectado e combate a incêndios. Já agências federais podem captar US$ 472 bilhões através de soluções de IoE para melhorar a resposta a desastres, gestão de frota e segurança cibernética, entre outras áreas. Além disso, melhores conexões para forças de defesa podem gerar US$ 1,5 trilhão ao aumentar eficácia de missões militares com conexões seguras e compartilhamento de informações entre soldados, bases, veículos e ativos de batalha.

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