Plano Nacional de IoT: agricultura, cidades inteligentes, saúde e transportes em destaque

O Plano Nacional de Internet das Coisas, que norteará as políticas públicas do governo federal para esse segmento por cinco anos, entre 2018 e 2023, vai priorizar a atuação em um grupo de três a cinco verticais. Elas serão escolhidas após uma primeira fase de diagnóstico do contexto brasileiro para IoT, que incluirá a análise do potencial do País e a definição da sua aspiração internacional nesse setor.

Como parte dessa primeira etapa, foi aberta uma consulta pública, para que qualquer pessoa ou empresa interessada possa enviar sugestões sobre o assunto. A consulta pública aborda 13 temas sobre IoT, cada um com uma série de perguntas. Alguns dos assuntos tratados são: regulamentação; fomento a pesquisa e desenvolvimento; adaptação de recursos humanos para essa nova realidade; gerenciamento de infraestrutura; segurança e privacidade de dados etc. A consulta fica aberta por 30 dias e pode ser acessada online no endereço www.participa.br/cpiot

Pelo menos quatro verticais apontam como fortes candidatas: agricultura, cidades inteligentes, saúde e transportes. Todas são áreas em que o País tem enormes desafios que poderiam ser enfrentados com a ajuda de IoT, big data e inteligência artificial. Em uma breve pesquisa feita em tempo real com os participantes da cerimônia de lançamento do plano, agricultura e cidades inteligentes foram as mais mencionadas – vale lembrar que se tratava de uma amostra altamente qualificada, com tomadores de decisão que representam algumas das maiores empresas interessadas em IoT no Brasil.

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As verticais serão anunciadas em março, durante o Mobile World Congress, em Barcelona, junto com uma primeira versão do plano. Então será aberta uma nova consulta pública para coletar sugestões da sociedade sobre cada uma das verticais.

O Plano Nacional de IoT também abordará temas horizontais, ou seja, que transpassam todas as verticais a serem priorizadas, como regulamentação, modelos de financiamento, segurança digital e interoperabilidade.

A versão final do plano será divulgada em setembro de 2017. Nela constará sugestões de políticas públicas como parte de um plano de ação estratégica a ser adotado pelo governo para fomentar a Internet das Coisas.

Orçamento

O plano será elaborado por um consórcio formado pela consultoria McKinsey, em parceria com o CPqD e o escritório de advocacia Pereira Neto. Eles foram os vencedores de uma concorrência com 29 participantes. O custo de elaboração do plano é de R$ 17 milhões. O projeto é fruto de um convênio institucional entre o BNDES e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Telecomunicações (MCTIC), assinado nesta segunda-feira, 12, no Rio de Janeiro.

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