Em notícia veiculada no seu site nesta terça, 12, a Telebras informa que retomará o projeto do segundo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) em 2025. A estatal informou que espera que até 2029 o segundo satélite geoestacionário brasileiro esteja pronto para entrar em órbita.
Junto com a retomada do projeto do segundo SGDC, a estatal pretende fazer parcerias com operadores de satélite de baixa órbita também, diz o comunicado. Uma dessas parcerias vem da China. Integrantes da empresa e do Ministério das Comunicações estiveram em missão recente ao país e esse foi um dos assuntos conversados com empresas chinesa, como a SpaceSail. Segundo o MCom, a empresa chinesa pretende em breve ofertar serviços de conectividade com satélites de baixa órbita no Brasil.
A estatal informa que como a sua principal demanda vem de serviços prestados somente no território nacional, não seria interessante ter a sua própria constelação de baixa órbita. "Por isso, a gente pretender fazer essas parcerias até para ampliar o portfólio de produtos, pois temos necessidade, inclusive de alguns órgãos, de ter atendimento baixa latência", destaca o gerente de Engenharia e Operações de satélites da Telebras, Sebastião do Nascimento Neto no release.
Mais parcerias
No comunicado, a Telebras também disse que agora passa a integrar tecnologia de empresas parceiras para aumentar a capacidade e a velocidade de conexão. A empresa não especificou quais são essas tecnologias.
"A Telebras virou vitrine. A gente é procurado por outros operadores para poderem usar nossas instalações, em razão da nossa facilidade de rede, de datacenter, facilidade de ambiente para colocar antena. A gente também tem um pessoal muito qualificado", destaca no comunicado o gerente de Engenharia e Operações de Satélites da Telebras, Sebastião do Nascimento Neto.
Segundo a empresa, essa capacidade ampliada ajudará a finalidade de conectar centenas de escolas, postos de saúde e hospitais. "E essa qualidade não é somente na questão do satélite, mas também pela integração que tem as redes que prestam serviço para as empresas do Governo Federal e grandes órgãos do governo".