Setor de satélites elogia novo modelo de telecomunicações

As empresas de telecomunicações por satélite, representadas pela Abrasat (Associação Brasileira das Empresas de Telecomunicações por Satélite) e pelo Sindisat (Sindicato Nacional de Empresas de Telecomunicações por Satélite),também comemoraram a aprovação do PLC 79/2016, que cria o novo modelo de telecomunicações. "Trata-se de um marco inestimável para as telecomunicações brasileiras, só comparável à Lei Geral das Telecomunicações de 1997", diz a nota das entidades.

Para as duas associações, "a possibilidade de renovação de posições orbitais sem o limite de apenas uma renovação, como está na legislação atual, permitirá o planejamento de longo prazo do setor, eliminando insegurança jurídica quanto à garantia de continuidade dos serviços". Sindisat e Abrasat também elogiam as alterações que o projeto prevê na legislação do Fust, "deixando claro que o serviço de radiodifusão não é obrigado a recolher o fundo. Outro ponto importante é o fim do instrumento de concessão da Lei Geral de Telecomunicações que está totalmente ultrapassado". 

Segundo as associações, as mudanças "destravarão os investimentos em telecomunicações no país e permitirão a expansão da cobertura de novos serviços a toda a população. Essa expansão de cobertura deve refletir diretamente no crescimento da demanda por serviços via satélite. Soluções de backhaul e hot spot de WiFi devem proliferar, assim como os serviços de banda larga via satélite direto ao consumidor. A velocidade de implantação de inovação no setor também será incentivada visto que, com o novo marco, remove-se uma barreira de entrada de novos projetos, que era a necessidade de aguardar por licitações".

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As entidades destacam que será necessário um amplo trabalho de elaboração da nova regulamentação pela Anatel antes que se possa sentir na prática os benefícios do novo modelo e a expansão de demanda para o setor de satélites. "Mas esse passo legal realizado ontem sinaliza uma evolução extremamente positiva para a indústria de telecomunicações no Brasil".

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