Conselho de administração da Oi rebate críticas ao plano de recuperação judicial

O conselho de administração da Oi rebateu as críticas feitas na semana passada no posicionamento de grupo de bondholders em relação ao plano de recuperação judicial da companhia. Em nota enviada à imprensa nesta segunda, 12, a empresa ressalta que a composição do próprio conselho foi feita através de eleição, e que o capital é pulverizado, sem acionista controlador ou majoritário. Destaca ainda que o plano foi aprovado em reunião formal do conselho e que cumpre previsões legais. De acordo com a nota, os credores devem avaliar a proposta e, seguindo o processo formal da recuperação judicial, manifestar-se dentro do prazo, em assembleia.

Os bondholders da Oi criticaram o plano ao alegar que a proposta estaria beneficiando apenas alguns "acionistas majoritários", acusando-os de buscar "enriquecimento". Segundo o grupo de titulares de bonds, o plano não só estaria omitindo "qualquer sacrifício aos acionistas", como não iria modificar a estrutura acionária atual.

Confira a nota de resposta do conselho de administração da Oi na íntegra:

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O Conselho de Administração da Oi esclarece que a companhia não possui controlador, acionista majoritário ou acordo de acionistas. Os membros do conselho foram eleitos legitimamente, seguindo todos os ritos de governança previstos na legislação. Seus representantes atuam de boa-fé visando defender os interesses da Oi.

É importante destacar que o Plano da Oi apresentado no âmbito da Recuperação Judicial foi aprovado em reunião formal do Conselho de Administração. A elaboração do Plano e a Governança de aprovação cumpriram as previsões legais.

O Plano contempla proposta aos credores, considerando viabilizar a Recuperação da Oi e sua sustentabilidade. Os credores deverão avaliar o Plano, seguindo o processo formal da Recuperação Judicial, e se manifestar dentro de prazo legal. As discussões sobre o Plano devem ocorrer dentro dos processos formais da Recuperação Judicial, cabendo aos credores, como prevê a lei, decidir em assembleia sobre aceitação do Plano.

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