A GameStop, uma das maiores redes de venda de jogos eletrônicos dos EUA com mais de 6,5 mil lojas, tem planos de lançar seu próprio tablet. A ideia é desenvolver um modelo voltado para jogos, usando a plataforma Android. O aparelho viria com vários títulos embarcados e permitiria também o acesso a jogos online. O tablet teria um controle extra para os games, já que a interface touch screen não é considerada muito apropriada para essa atividade.
Análise
É cada vez mais fácil e barato lançar um tablet genérico, mesmo sem ser exatamente uma fabricante de eletroeletrônicos. É possível encomendar o design e a produção junto a fabricantes "white label", especialmente na Ásia, e adotar o Android como sistema operacional, por ser aberto. A GameStop não é a primeira empresa de fora do setor de telecom a decidir se aventurar no mundo dos tablets. Outro exemplo é a Amazon, cujo primeiro modelo será lançado em breve. Há rumores de que grupos internacionais de mídia também avaliariam essa possibilidade. No Brasil, o grupo de ensino SEB COC estuda a possibilidade de montar seus próprios tablets para distribuir aos estudantes de ensino à distância.
Em todas essas experiências, o diferencial do produto está no conteúdo embarcado, sejam games, livros didáticos ou aplicativos de mobile commerce. Aos fabricantes tradicionais cabe a inovação em hardware, para continuarem se diferenciando.