Alcatel-Lucent e Ericsson criticam obrigação de equipamento nacional em regulamento da Anatel

Mais uma vez iniciativas de privilegiar a compra de equipamentos desenvolvidos no Brasil sofreram  críticas de representantes da indústria. Wagner Ferreira, diretor comercial da Alcatel-Lucent, criticou a proposta de novo regulamento de SCM da Anatel, que prevê a contratação de pelo menos 30% de equipamento produzido no Brasil na construção de novas redes.
Segundo Ferreira, o instrumento que visa regulamentar o serviço de SCM não é o local adequado para se colocar determinações deste tipo. “Nos estranha a colocação de um percentual de obrigação de compra de equipamentos fabricados ou desenvolvidos no Brasil”, disse ele.

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A crítica também foi feita pelo representante da Ericsson, Ricardo Tavares, durante painel da Futurecom 2011. Segundo ele, hoje o desenvolvimento de produtos nunca é feito 100% em um único país, sendo que a portaria do MCT na qual a norma se baseia tem essa exigência.
Alcatel-Lucent e Ericsson também se opuseram no passado contra a MP 495, que criou uma preferência de compra pela administração pública de até 25% a produtos desenvolvidos no Brasil. As compras da Telebrás, por exemplo, foram feitas com base nessa política.

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