Há muita dúvida no mercado a respeito das conseqüências do ataque terrorista nos Estados Unidos e do agravamento da crise argentina sobre as cotações das empresas de telecomunicações. Parte dos analistas acredita que as cotações tendem a continuar andando de lado, com tendência de baixa, devido à consolidação de um novo patamar do dólar, na faixa de R$ 2,60. Ou seja: os fundamentos das companhias ficam piores, especialmente no que diz respeito ao seu endividamento. Fora isso, a desaceleração da economia prejudica as empresas em geral, tanto nas vendas de novas linhas (ou assinaturas, no caso de TV a cabo) quanto no aumento do churn e das inadimplências. Parte dos pesquisadores, contudo, aposta em que o efeito da alta do dólar e da desaceleração estão embutidos nos preços da ação. E, ao contrário, as empresas ficaram muito baratas em dólar.
