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Avanço na base gera receita, prejuízo e aumenta dívida da Brisanet

Foto: Pixabay

A Brisanet mostrou avanço na base e, consequentemente, na receita no segundo trimestre deste ano, conforme balanço financeiro divulgado nesta sexta, 12. Porém, esse crescimento teve impacto: a operadora regional voltou a apresentar prejuízo líquido (após reverter para lucro no trimestre anterior), e multiplicou por mais de nove vezes o endividamento.

A receita líquida da empresa no trimestre foi de R$ 236,6 milhões, um avanço de 39% no comparativo anual. Já no semestre, o total foi de R$ 453,5 milhões, um incremento de 36%. A empresa justificou o desempenho pelo crescimento na base de usuários, que também aumentou (33%) e encerrou junho com 977,2 mil acessos. 

A companhia destacou ainda ter adicionado 414 mil casas passadas e 68 mil clientes no trimestre, mas destacando a ativação dos serviços em fevereiro em Recife, com 54 mil HPs. No início do quarto trimestre, a empresa lançará serviços em Salvador, enquanto São Luiz será contemplada em 2023, fechando assim todas as capitais do Nordeste. 

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Contudo, esse avanço trouxe impacto. No segundo trimestre, a Brisanet registrou um prejuízo de R$ 1,3 milhão, contra um lucro de R$ 14,5 milhões no ano anterior. Os investimentos no semestre totalizaram R$ 376,5 milhões, aumento de 80,6%.

Já no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), a prestadora mais do que dobrou (119%) o resultado, chegando a R$ 96,6 milhões. A margem EBITDA avançou 14,7 pontos percentuais e ficou em 40,8%. Conforme explicou no comunicado ao mercado, “a melhoria de margem decorre da diluição dos custos fixos pelo crescimento da base e por iniciativas de redução de custo adotadas pela Companhia desde o início de abril, bem como a redução do ritmo de expansão, já que a expansão orgânica tem uma estrutura de custos inicial – postes, lojas, equipes de reparo/estoque/manutenção – que sobrecarrega os custos/despesas operacionais totais da Companhia”.

A dívida líquida cresceu 862,3%, encerrando junho com R$ 717,9 milhões. Segundo a Brisanet, isso aconteceu por conta no investimento da expansão da rede de fibra, da base de clientes, recomposição da base e aquisição de equipamentos para projeto piloto do 5G “ainda em 2022” (foram R$ 230 milhões). A relação dívida líquida/EBITDA estava em 2,3x.

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