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Oi já contabiliza mais de 10 contratos com ISPs para a V.tal

A Oi já contabiliza “mais de dez” contratos firmados entre a provedores regionais (ISPs) grandes e pequenos na InfraCo, unidade de infraestrutura de fibra da companhia que agora se chama V.tal e que teve controle adquirido por fundos geridos pelo Banco BTG Pactual. O presidente da operadora, Rodrigo Abreu, voltou a ressaltar que a unidade já trabalha de forma separada e como rede neutra e aberta, embora ainda esteja sob controle da tele enquanto as aprovações regulatórias (Anatel) e concorrenciais (Cade) para a operação de R$ 12,9 bilhões não saem – a expectativa é que isso aconteça até o final deste ano. 

Durante teleconferência de resultados financeiros do segundo trimestre da Oi, Abreu comentou que há inclusive um dos contratos que já foi estabelecido no modelo mais completo de fornecimento de infraestrutura, o FTTH. “Os recentes contratos que a V.tal já assinou têm acordo de confidencialidade assinado, mas basta dizer que estamos assinando com ISPs, e em alguns casos incluem a fibra fim-a-fim. Não só só para transmissão ou capacidade de backbone ou backhaul, mas também até a casa dos consumidores.”

Abreu voltou a comentar que há ainda bastante espaço no mercado de banda larga fixa, sobretudo focando na fibra, e que não está esperando muita sobreposição de infraestrutura em relação a outras empresas, incluindo ISPs. Mas fala que em algumas localidades, percebe haver uma oferta de serviços alegadamente de fibra, mas que na verdade seriam oferecidos com extensão de cabo Ethernet ou mesmo por meio de cobre (FTTc). “Ainda tem espaço para fibra pura”, coloca.

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Além desses contratos já assinados com ISPs, a V.tal (ainda sob controle da Oi) tem vários contratos de capacidade em backbone e backhaul herdados da divisão de atacado, inclusive com esses provedores regionais. “Vamos continuar isso, e a demanda de tráfego vai apenas crescer. Começamos a ver tração comercial pegando ritmo, e vamos ver isso ainda mais”, declarou Rodrigo Abreu.

Também colocou que é possível que a sobreposição de infraestrutura de rede seja maior nos grandes mercados inicialmente, mas que com o tempo isso vá sendo reduzido. “É minimizado em novas áreas”, declarou, citando a preferência para construir fibra.

Capex

O executivo também esclareceu que a previsão de investimentos de R$ 30 bilhões, anunciada na semana passada com a nova marca V.tal, não inclui projetos prévios da operadora. Segundo Abreu, trata-se de uma expectativa de Capex baseado na própria capacidade da Oi de construir infraestrutura, e que pode variar após o BTG Pactual assumir o controle da companhia (com 57,9%). “O BTG vai controlar a companhia, e esperamos que, no final deste ano seja uma empresa privada [do banco]. Não é um guidance, é um ponto de início.”

Um possível movimento de fusão e aquisição (M&A) também é aceito, mas a Oi é cautelosa em tratar do assunto, uma vez que caberá ao BTG também essa decisão, mesmo se isso incluir operações com casas conectadas. “Talvez seja o caso, há espaço para composições adicionais, mas obviamente qualquer empresa deveria se preparar se quer crescer organicamente ou de forma inorgânica.”

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