Telefônica usa novos smartcards da Nagravision desde novembro

A pirataria do sinal da operação de DTH da Telefônica causou grande polêmica durante o primeiro dia da ABTA 2009, que acontece esta semana, em São Paulo. O diretor regional para o Sul da América Latina da Nagravision, Thierry Martin, afirmou que a fornecedora do sistema de acesso condicional da Telefônica costuma fazer monitoração pró-ativa da distribuição de sinais de seus clientes e que constantemente toma providências para reduzir a pirataria dos sinais, como diferentes encriptações, atualizações de software "over-the-air" e intervenções de contramedidas que deixam os sinais piratas de 20 a 70 horas fora do ar. "É difícil dizer quando as ações deixaram de ser pró-ativas para reativas, mas o fato é que estamos trabalhando junto à Telefônica para minimizar o problema", argumenta. Ele explica que garantir a eliminação do problema permanentemente é praticamente impossível porque os desenvolvedores dos set-top boxes piratas eventualmente conseguem quebrar as encriptações e colocam atualizações dos softwares via Internet. "E oferecer um sistema 100% à prova de quebra inviabilizaria o custo do produto".
De acordo com Martin, a substituição de todos os cartões de uma operadora costuma ser o último recurso no combate à pirataria por conta dos custos dos smartcards em si e da logística da troca na casa dos clientes. "De qualquer maneira, esta é uma decisão que cabe à operadora. A Nagravision entrega o que o cliente pede", ressalva.
Martin não quis dar detalhes, mas revelou que desde novembro de 2008 a Telefônica passou a usar um novo smartcard para todas as novas ativações de clientes. "A operadora já tem a nova tecnologia e trabalha simultaneamente com os dois streamings de segurança, um para os cartões antigos e um para os novos". Dessa forma, no caso de haver necessidade de trocar os cartões com falha de segurança dos assinantes, não seria uma troca de toda a base. "Não posso dizer quanto da base já tem os novos cartões, mas é uma quantidade bastante relevante já que desde novembro a Telefônica só usa os novos modelos", pontua.

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