Pagot, do Dnit, isenta Paulo Bernardo de influência em obra de Maringá

O diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luis Antônio Pagot, negou o envolvimento do ministro Paulo Bernardo, hoje nas Comunicações, no escândalo de pagamento de propina e suparfaturamento de obras do Ministério do Transporte enquanto Bernardo ocupava a pasta do Planejamento. Segundo reportagens veiculadas no fim de semana, Bernardo, no governo Lula, teria recebido empreiteiras que apresentavam "pacotes fechados" para aprovação e liberação de projetos na área de transportes. "Não tem uma palavra minha dita sobre o ministro Paulo Bernardo. É o off de não sei quem, o bis off de não sei quem. Quer dizer, os enunciados são inventados aos quatro ventos. Aliás, a imprensa é prodígia na formação desses enunciados", afirma.
Nesta terça, 11, a Folha de S. Paulo traz reportagem mostrando que o ministro Paulo Bernardo participou em 2008 de um evento de assinatura da ordem de serviço para a construção de um anel viário em Maringá. Questionado pelo líder do PSDB, senador Álvaro Dias, do porquê do ministro do Planejamento estar no evento de outra área do governo, Pagot disse que o encontro foi "por acaso". A Folha ainda informa que as fotos que mostram Bernardo ao lado de Pagot foram retiradas do site da prefeitura de Maringá e depois recolocadas, sob alegação de que havia ocorrido o erro de um funcionário.
Pagot explica que o ministro Paulo Bernardo fazia parte do comitê gestor das obras do PAC e, por este motivo, participava das reuniões sobre o andamento das obras. "Especificamente sobre o Paulo Bernardo ele nunca me pediu, nunca me exigiu nada. A própria obra de Maringá que era a obra da sua cidade, quem eventualmente vinha falar comigo era o prefeito Silvio Barros, que era o responsável pelas desapropriações e, muitas vezes, vinha com o irmão dele que era deputado federal. Obviamente uma coisa inerente das atividades de quem representa uma região", diz Pagot.

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