A Ericsson divulgou nesta sexta-feira, 12, uma pesquisa sobre o comportamento de consumidores de 11 países durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19) – entre eles, do Brasil. Segundo a fornecedora, enquanto um aumento de duas horas e meia diárias no consumo global de Internet fixa foi registrado, no Brasil, houve salto de quatro horas diárias.
Já na Internet móvel, o consumo do País ficou atrás da média mundial: houve alta de meia hora na navegação 4G do brasileiro, contra média de uma hora no consolidado dos mercados. De forma geral, 92% dos brasileiros ouvidos (mil consumidores durante o mês de abril) declararam ter aumentado a navegação desde o início da pandemia, contra 87% globalmente.
Em termos de satisfação, 50% dos brasileiros manifestaram opinião positiva frente à performance das redes fixas (abaixo dos 56% verificados globalmente); 8% se declararam insatisfeitos. Já 66% avaliaram a rede móvel melhor ou igual que antes da pandemia, ante 75% nos 11 países analisados.
A pesquisa também demonstrou que a rede fixa é considerada mais importante que a móvel para o consumidor brasileiro durante a crise: 52% concordaram com tal diagnóstico, frente 6% que preferiram o 4G. Já 41% consideram ambas igualmente importantes.
Hábitos
Com as medidas de isolamento social, 84% dos brasileiros reportaram mudanças significativas em suas vidas, frente uma média de 74% no consolidado global. Por aqui, 26% declarou a adoção de novas práticas nas Internet durante o período: entre os hábitos que cresceram estão o consumo de vídeos (comum para 72% da base), a realização de chamadas de vídeo (61%) e o consumo de games (42%) ou de webcasts (32%).
A Ericsson também identificou crescimento de 5.069% no tempo gasto em plataformas de videoconferências como Zoom, Teams e Hangouts. Em ferramentas educacionais, o salto foi de 340%; em soluções de saúde, houve alta de 171%; e em serviços de delivery, de 51%.
5G
O brasileiro também segue mais ansioso pela chegada do 5G que o consumidor de outros mercados. Por aqui, 61% gostaria de contar com o serviço já durante a pandemia do coronavírus, contra 42% na média global. E 81% compartilham uma visão positiva do novo padrão, ante 63% no consolidado da pesquisa.